Elon Musk remove páginas da SpaceX e Tesla após campanha #deletefacebook

Felipe Ventura
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• Atualizado há 5 meses
Elon Musk (Imagem: Dan Taylor/Heisenberg Media)

Depois do escândalo envolvendo a Cambridge Analytica, a campanha para sair do Facebook ganhou força. Brian Acton, cofundador do WhatsApp, divulgou a hashtag #deletefacebook e Elon Musk decidiu responder.

O bilionário tuitou brincando, “o que é Facebook?”, e um usuário desafiou Musk a apagar as páginas de suas empresas na rede social.

Dito e feito: as páginas da SpaceX e Tesla não estão mais disponíveis. Na verdade, Musk disse que “literalmente nunca tinha visto” a página da SpaceX, que acumulava 2,6 milhões de curtidas. A Tesla também tinha 2,6 milhões de likes; e ambas eram verificadas.

Ao tentar acessar facebook.com/SpaceX ou facebook.com/Tesla, você recebe a mensagem “Este conteúdo não está disponível no momento”.

What’s Facebook?

— Elon Musk (@elonmusk) March 23, 2018

I didn’t realize there was one. Will do.

— Elon Musk (@elonmusk) March 23, 2018

Você encontrará várias páginas chamadas “Elon Musk”, mas nenhuma delas é oficial — então o empresário não tem acesso nem pode apagá-las.

Mas e quanto ao Instagram, adquirido pelo Facebook em 2012? Musk não vê problema em manter perfis nessa rede:

O Instagram é provavelmente OK na minha opinião, desde que ele se mantenha relativamente independente. Eu não uso o Facebook nem nunca usei, então não ache que eu sou um mártir, nem que minhas empresas sejam muito impactadas. Além disso, nós não anunciamos [no Facebook] nem pagamos por publicidade, então… eu não ligo.

A página da SpaceX acumulava 2,6 milhões de likes antes de ser removida.
A página da Tesla também tinha 2,6 milhões de curtidas antes da remoção.

Com informações: TechCrunch.

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Ex-editor

Felipe Ventura fez graduação em Economia pela FEA-USP, e trabalha com jornalismo desde 2009. No Tecnoblog, atuou entre 2017 e 2023 como editor de notícias, ajudando a cobrir os principais fatos de tecnologia. Sua paixão pela comunicação começou em um estágio na editora Axel Springer na Alemanha. Foi repórter e editor-assistente no Gizmodo Brasil.

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