Se você já quis usar os recursos pagos do Evernote, mas desistiu da ideia por achar a assinatura Premium muito cara, talvez possa pensar no assunto de novo. Recentemente, o serviço passou a oferecer uma opção intermediária que, como tal, é mais barata: o plano Evernote Plus.
Por muito tempo, o Evernote trabalhou com a ideia de que havia apenas dois tipos principais de usuários (sem contar os clientes corporativos): aquele que usa o recurso esporadicamente e faz notas simples, e aquele que utiliza o serviço como uma verdadeira ferramenta de produtividade. É por isso que a companhia só oferecia dois planos: o gratuito e o Premium.
Em seu blog, a companhia explicou que passou os últimos meses estudando as necessidades de seus usuários e percebeu, entre eles, o interesse por uma opção intermediária capaz de oferecer mais que o básico, mas que não precisasse ser tão completa.
O plano Plus faz justamente isso. Com ele, o assinante pode ter acesso offline ou salvar emails em sua conta, mas se precisar de digitalização de cartões de visita, por exemplo, deve recorrer ao Evernote Premium. A tabela abaixo faz uma comparação dos recursos de cada opção:
No Brasil, o Evernote Plus custa R$ 4,50 por mês ou R$ 40 por ano, bem mais em conta do que se a cobrança fosse feita em dólar: nos Estados Unidos, o mesmo plano sai por US$ 2,99 mensais ou US$ 24,99 anuais.
O Evernote Premium, que agora tem uploads ilimitados e mais espaço para notas, também ficou mais interessante por aqui (10% mais barato, aproximadamente): R$ 9 por mês ou R$ 80 por ano contra US$ 5,99 mensais ou US$ 49,99 anuais nos Estados Unidos.
À Info, Luís Samra, gerente geral do Evernote na América Latina, explicou que o novo plano e a política de preços mais agressiva devem diminuir o número de usuários da região que testam o plano Premium, mas acabam não assinando o serviço. Pode dar certo: para muita gente, o preço sempre pareceu ser o principal problema do Evernote.