O Facebook trabalha para oferecer uma fonte de receita para administradores de grupos. Para isso, será possível cobrar assinaturas mensais de usuários que quiserem ter acesso a conteúdos exclusivos.

Os valores variam de US$ 4,99 a US$ 29,99, e serão descontados diretamente do aplicativo do Facebook para Android e iOS. O modelo ainda está sendo testado com alguns grupos que tratam de assuntos como culinária, criação dos filhos e organização doméstica, mas deverá ser ampliado no futuro.

Não haverá alterações nos grupos que já são gratuitos. Os administradores interessados em assinaturas deverão criar novos grupos com o conteúdo bloqueado. Esse modelo já é utilizado na rede social, mas exige o uso de ferramentas de terceiros para gerenciar e coletar os pagamentos.

Na prática, a novidade centraliza essa estrutura, que pode ser bastante trabalhosa. “Os grupos de assinatura foram criados para administradores oferecerem essa experiência com ferramentas internas”, diz o Facebook.

A rede social acredita que o formato ajudará os administradores a economizarem tempo para se concentrarem em oferecer conteúdo exclusivo. A mudança também é benéfica aos usuários, que poderão acompanhar as assinaturas pelo aplicativo.

Por enquanto, os administradores que optarem pela nova solução não precisarão repassar nenhum valor ao Facebook. Haverá apenas um desconto por conta da taxa cobrada por Play Store e App Store.

As assinaturas em grupos fazem parte da estratégia do Facebook de atrair mais criadores de conteúdo. A rede social também trabalha para chamar a atenção de youtubers aos oferecer novas formas de monetizar seus vídeos.

Com informações: Facebook, The Verge.

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Victor Hugo Silva

Victor Hugo Silva

Ex-autor

Victor Hugo Silva é formado em jornalismo, mas começou sua carreira em tecnologia como desenvolvedor front-end, fazendo programação de sites institucionais. Neste escopo, adquiriu conhecimento em HTML, CSS, PHP e MySQL. Como repórter, tem passagem pelo iG e pelo G1, o portal de notícias da Globo. No Tecnoblog, foi autor, escrevendo sobre eletrônicos, redes sociais e negócios, entre 2018 e 2021.

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