FIFA testa inteligência artificial em impedimentos marcados pelo VAR
A organização testou um novo sistema para tornar a marcação de impedimentos mais precisa
A organização testou um novo sistema para tornar a marcação de impedimentos mais precisa
O VAR reduziu erros em partidas de futebol, mas ainda recebe críticas. Para algumas pessoas, o sistema é lento e não é totalmente preciso em lances que não dão margem à interpretação como impedimentos. Para resolver o problema, a FIFA estuda adotar inteligência artificial para auxiliar os árbitros de vídeo.
Segundo a Forbes, a organização testou no Mundial de Clubes de 2019, vencido pelo Liverpool, uma nova solução que usa inteligência artificial para indicar se a jogada foi legal ou não. O experimento foi feito durante o torneio, mas não aconteceu junto aos árbitros de vídeo escalados para as partidas.
A ferramenta determinar por conta própria o momento em que o passe é feito. Em seguida, ela marca a posição dos atletas na jogada com o chamado de rastreamento de membros (limb tracking), que indica de 15 e 20 pontos no jogador. O modelo é capaz de determinar as partes do corpo do defensor e do atacante que estão mais próximas da linha de fundo para criar a linha de impedimento.
Hoje, é o próprio árbitro de vídeo que decide qual o momento do passe e qual a posição dos jogadores no lance para verificar se houve impedimento. Os lances em que os jogadores estão muito próximos levam mais tempo para serem verificados e costumam gerar polêmicas. Isso porque, mesmo com a imagem, muitas pessoas questionam se a decisão foi correta.
https://twitter.com/Colin_Rowland/status/1175465524987420672
Com a inteligência artificial, a expectativa é que esse processo fique mais rápido e tenha menos erros. O diretor de tecnologia e inovação em futebol da FIFA, Johannes Holzmüller, afirmou à Forbes que os testes durante o Mundial de Clubes foram “muito promissores”.
Ele indicou que a entidade analisará outros sistemas parecidos e trabalhará para garantir que o sistema seja “o melhor possível, o mais preciso possível, o mais automatizado possível”. O sistema escolhido pela FIFA será avaliado por terceiros antes de começar a ser usado em partidas oficiais.