Google Chrome encerrará suporte a cookies de terceiros até 2022

O objetivo, segundo o Google, é oferecer mais privacidade sem prejudicar sites que dependem de anúncios

Victor Hugo Silva
• Atualizado há 1 ano e 3 meses

O Google decidiu seguir a Mozilla e impedir cookies de terceiros, que costumam ser usados para rastrear usuários. Porém, ao contrário do que aconteceu no Firefox, a mudança no Chrome será gradual e poderá ser concluída somente em 2022.

Google Chrome

Segundo o Google, o objetivo é tornar a navegação mais privada e segura aos usuários sem prejudicar os sites que incluem cookies de terceiros para exibir anúncios. A decisão está ligada à iniciativa Privacy Sandbox, em que a empresa propõe novos padrões de privacidade na internet.

“Os usuários estão exigindo maior privacidade – incluindo transparência, escolha e controle sobre como seus dados são usados – e está claro que o ecossistema da web precisa evoluir para atender a essas demandas crescentes”, afirmou o diretor de engenharia do Chrome, Justin Schuh.

Apesar disso, o Google parece discordar da rapidez com que a Mozilla está tratando o assunto. “Alguns navegadores reagiram a essas preocupações bloqueando cookies de terceiros, mas acreditamos que isso tem consequências não intencionais que podem afetar negativamente os usuários e o ecossistema da web”, continuou Schuh.

O plano do Google é realizar uma transição lenta. A partir de fevereiro, a empresa deverá restringir a atividade de cookies de rastreamento entre sites no Chrome. Eles deverão ser classificados para esta finalidade e usar uma conexão HTTPS.

Até o final do ano, o navegador deverá ganhar uma alternativa ao rastreamento por cookies. Segundo o Google, ela permitirá que os anunciantes mostrem anúncios relevantes de uma forma menos invasiva, sem coletar tantos dados dos usuários.

Com informações: Google, TechCrunch, The Verge.

Leia | Como incluir visitantes no Google Chrome ou Chrome OS

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Victor Hugo Silva

Victor Hugo Silva

Ex-autor

Victor Hugo Silva é formado em jornalismo, mas começou sua carreira em tecnologia como desenvolvedor front-end, fazendo programação de sites institucionais. Neste escopo, adquiriu conhecimento em HTML, CSS, PHP e MySQL. Como repórter, tem passagem pelo iG e pelo G1, o portal de notícias da Globo. No Tecnoblog, foi autor, escrevendo sobre eletrônicos, redes sociais e negócios, entre 2018 e 2021.