Google destaca vacinas aprovadas contra COVID-19 na busca
Google vai começar a mostrar informações para mais usuários à medida em que outros países aprovarem vacinas
Google vai começar a mostrar informações para mais usuários à medida em que outros países aprovarem vacinas
O Google vai expandir os painéis em buscas sobre a pandemia do novo coronavírus para destacar também detalhes das vacinas. A empresa afirmou nesta quinta-feira (10) que vai exibir uma lista com as vacinas contra a COVID-19 que já foram aprovadas, além de uma opção para usuários encontrarem informações sobre cada uma delas.
As informações serão apresentadas primeiro no Reino Unido, que no início de dezembro aprovou a vacina da Pfizer/BioNTech. Segundo o Google, os novos painéis em buscas serão liberados para mais usuários à medida em que órgãos de saúde de outros países autorizarem a vacinação contra o novo coronavírus.
“As comunidades vão se vacinar em um ritmo e escala sem precedentes. Isso exigirá o compartilhamento de informações para educar o público, incluindo a abordagem de percepções errôneas e hesitações sobre as vacinas, e a ajuda para divulgar orientações oficiais para as pessoas sobre quando, onde e como se vacinar”, afirmou o Google.
A empresa afirma que desde o início da pandemia, criou mais de 200 produtos, recursos e iniciativas para contribuir com informações confiáveis. Ao todo, a companhia destinou mais de US$ 1 bilhão em ações para usuários, clientes e parceiros ao redor do mundo.
Uma das medidas envolve verbas em anúncios para autoridades de saúde promoverem campanhas com informações de interesse público sobre a COVID-19. O Google havia destinado US$ 250 milhões para 100 agências governamentais e, agora, anunciou mais US$ 15 milhões para a Organização Mundial da Saúde (OMS). Os valores ainda poderão ser usados em 2021 em campanhas sobre a importância da vacinação.
No seu comunicado, o Google destacou iniciativas para apoiar a checagem de fatos sobre a pandemia. Em abril, a empresa havia destinado US$ 6,5 milhões para financiar treinamento para cerca de 10 mil jornalistas. Agora, a empresa oferecerá mais US$ 1,5 milhão para financiar estudos sobre desinformação em torno da vacina contra a COVID-19.
O objetivo é realizar pesquisas com cidadãos em dez países para avaliar quais abordagens de veículos de checagem de fatos mais impactam a decisão das pessoas de se vacinarem. O valor também será usado para criar o COVID-19 Vaccine Media Hub, que reunirá centros de mídia e especialistas em saúde pública da América Latina, África, Europa, América do Norte e da região Ásia-Pacífico.
A companhia também revelou dados sobre a retirada de conteúdos com desinformação. Em outubro, o YouTube anunciou que removeria fake news sobre vacinas contra a COVID-19. Desde então, a plataforma excluiu mais de 700 mil vídeos que apresentavam informações perigosas ou enganosas.
Ainda de acordo com o Google, o recurso do YouTube que exibe fatos sobre a COVID-19 em vídeos e pesquisas sobre a doença foi visualizado mais de 400 bilhões de vezes.