Facebook e Instagram vão remover fake news sobre vacinas da COVID-19
Facebook afirma que exclusão de posts faz parte de sua política contra desinformação que pode causar danos físicos aos usuários
Facebook afirma que exclusão de posts faz parte de sua política contra desinformação que pode causar danos físicos aos usuários
O avanço de alguns países rumo a campanhas de vacinação contra a COVID-19 levou o Facebook a anunciar ações que serão tomadas sobre fake news relacionadas ao tema. A empresa afirmou que, nas próximas semanas, começará a remover posts com alegações falsas sobre vacinas. A medida também vale para o Instagram.
Em comunicado, o Facebook afirmou que a decisão de remover fake news sobre o novo coronavírus faz parte de sua política de impedir a desinformação que pode causar danos físicos aos usuários. Com o anúncio, a companhia promete excluir afirmações falsas sobre segurança, eficácia, componentes e efeitos colaterais das vacinas.
Isso inclui as acusações falsas de que as vacinas seriam usadas para implantar microchips na população ou de que teriam componentes que não são listados oficialmente. Os posts também serão removidos se promoverem teorias da conspiração sabidamente falsas como a de pessoas que estariam sendo usadas sem seu consentimento para testes da eficácia das vacinas.
O Facebook informou ainda que, mesmo depois de implementar as medidas, vai receber a orientação de autoridades de saúde pública para continuar atualizando a lista de afirmações que serão removidas à medida em que novos fatos sobre a COVID-19 forem descobertos.
Este não é o primeiro posicionamento do Facebook para combater as fake news sobre vacinas. Em novembro, a empresa se uniu com Google e Twitter, além de agências de checagem de fatos e órgãos governamentais, em uma iniciativa para combater a desinformação relacionada a este assunto.
Organizada pela Full Fact, entidade que atua contra informações falsas, a ação pretende se antecipar a uma onda de fake news em meio ao avanço do desenvolvimento das vacinas contra o novo coronavírus. O Facebook já proíbe anúncios com discurso anti-vacina e o YouTube exibe avisos com fatos sobre vacinas da COVID-19.
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