iPhone 1 lacrado é vendido por quase R$ 1 milhão em leilão nos Estados Unidos
Valor da venda é novo recorde para iPhone nessas condições; modelo é ainda mais raro por ser versão com 4 GB de armazenamento, que não vendeu como esperado
Valor da venda é novo recorde para iPhone nessas condições; modelo é ainda mais raro por ser versão com 4 GB de armazenamento, que não vendeu como esperado
Se você acha os iPhones caros (e são), o que dizer desse raríssimo iPhone 1 que nunca foi aberto? Ele foi vendido por US$ 195 mil num leilão nos Estados Unidos, o que dá quase R$ 965 mil em conversão direta e sem impostos. Trata-se, portanto, o iPhone original mais caro da história, superando com sobra o modelo leiloado por US$ 63.000 em fevereiro.
A raridade desse iPhone original vendido por quase 1 milhão de reais (lance inicial era R$ 48.190) não está só na sua idade e caixa lacrada: o recordista também é a versão de 4 GB de armazenamento (sem considerar a memória RAM).
O iPhone 1 de 4 GB era o modelo mais barato durante o lançamento original da Apple. Custava US$ 499 contra US$ 599 do modelo com 8 GB de armazenamento, que fez muito mais sucesso. Com poucas vendas, a produção também foi reduzida.
De acordo com o site Cult of Mac, o dono anterior desse exemplar raríssimo era um membro da equipe de engenharia do iPhone original. Será que ele confiou muito na ideia de que o produto valeria muito mais 16 anos depois do lançamento?
É inegável que um iPhone 14 Pro, a geração mais recente, é cara. Mas vamos lá, é um produto de qualidade e você pode passar um bom tempo com ele. Possui um poderoso chip A16 Bionic com clock de mais de 3.0 GHz, 5G, três câmeras traseiras, lente de selfie, 6 GB de memória RAM e armazenamento de 128 GB até 1 TB.
Agora, o colecionador que pagou quase R$ 1 milhão pelo iPhone original levou para casa um celular com conexão 2G, chip Samsung de 412 MHz, uma câmera de 2 MP na traseira (e só), 128 MB de memória RAM e o já citado 4 GB de armazenamento.
E todas essas especificações, obviamente, nunca serão usadas: o colecionador provavelmente manterá o produto lacrado, valorizando-se ainda mais (ou não) com o tempo.
Com informações: Cult of Mac