Jam é app para dividir senhas de Netflix e Spotify com segurança
O aplicativo é um gerenciador para senhas que podem ser compartilhadas com um grupo de amigos
O aplicativo é um gerenciador para senhas que podem ser compartilhadas com um grupo de amigos
O compartilhamento de senhas de serviços como Netflix e Spotify é algo comum, mas nem sempre é feito de forma segura. O titular da conta pode ter suas credenciais alteradas por terceiros e perder o acesso à plataforma, por exemplo. Para evitar situações desse tipo, surgem soluções como o Jam.
O Jam funciona é um gerenciador de senhas que promete ajudar os usuários a “economizarem dinheiro, dividirem os custos e permanecerem seguros” em diversos serviços. Com ele, é possível salvar os dados de acesso às plataformas e mantê-los criptografados, de forma que nem mesmo o app sabe a senha.
“As informações de login em texto puro nunca são enviadas ao nosso servidor, nem sua senha mestra”, afirma o CEO do Jam, John Backus, ao TechCrunch. Em seguida, os usuários podem adicionar amigos com quem as contas serão compartilhadas.
Além de mostrar quem tem acesso às suas assinaturas, o aplicativo indica quais serviços os amigos estão assinando e quais ainda tem espaço para mais uma pessoa. Com isso, o grupo pode se organizar para dividir mais contas e pagar menos.
Em versão beta e com uma lista de espera neste link, o Jam será gratuito. Porém, sua receita poderá vir de recursos pagos que ajudarão os usuários a administrarem suas assinaturas. O aplicativo aposta em uma prática comum principalmente entre usuários mais jovens.
Resta saber como os serviços de streaming lidarão com a oferta, que poderá afetar os seus negócios. A Netflix e o Spotify, por exemplo, recomendam em seus termos de uso que os usuários não dividam a senha com outras pessoas.
A Aliança para a Criatividade e o Entretenimento, grupo com empresas como Netflix, Disney e Amazon, segue na mesma linha. A organização anunciou em outubro que trabalharia para combater o acesso não autorizado a serviços, “incluindo o compartilhamento de senhas e a criptografia inadequada”.