Lucro da Vivo aumenta 11,3% com mais clientes de fibra óptica e celular pós-pago
Vivo divulga resultados financeiros do 1º trimestre de 2023; base de clientes aumenta 12,3% e serviço Vivo Fibra está disponível para 24,4 milhões de domicílios
Vivo divulga resultados financeiros do 1º trimestre de 2023; base de clientes aumenta 12,3% e serviço Vivo Fibra está disponível para 24,4 milhões de domicílios
A Telefônica Brasil divulgou os resultados financeiros para o 1º trimestre de 2023. A companhia responsável pela Vivo teve crescimento na receita operacional e aumento de 11,3% no lucro líquido, graças ao bom desempenho no segmento de telefonia móvel e fixa.
Confira abaixo os principais indicadores da Vivo para o 1º trimestre de 2023 e a comparação com o mesmo período do ano anterior:
Indicador | 1T 2023 | 1T 2022 | Diferença |
---|---|---|---|
Lucro líquido | R$ 835 milhões | R$ 750 milhões | +11,3% |
Receita operacional líquida | R$ 12,72 bilhões | R$ 11,35 bilhões | +12,1% |
Capex (investimentos) | R$ 1,68 bilhão | R$ 1,88 bilhão | -10,3% |
Número de clientes (total de acessos) | 112,28 milhões | 99,94 milhões | +12,3% |
O serviço móvel é o carro-chefe da Vivo. O segmento foi responsável por R$ 8,81 bilhões do faturamento da empresa, alta de 15,4% em comparação com o mesmo período de 2022.
A Vivo encerrou o trimestre com 98,05 milhões de clientes de telefonia móvel, alta de 14,9%. Boa parte do crescimento está relacionado à venda da Oi Móvel, mas, no trimestre, a operadora cancelou 457 mil acessos além dos 3,4 milhões de chips inativados anteriormente.
O serviço pós-pago, que possui maior custo para o usuário, foi responsável por R$ 6,45 bilhões, alta de 15,4% no comparativo anual. O pré-pago teve faturamento de R$ 1,51 bilhão, o que representa um crescimento de 18% em relação ao ano anterior.
Em média, os clientes de telefonia móvel da Vivo gastam R$ 27,1 por mês (ARPU). De acordo com a operadora, o 5G SA está disponível em 58 municípios, e 20% dos usuários do pós-pago possuem smartphones compatíveis com a quinta geração.
Durante o trimestre, a Vivo teve receita de R$ 3,9 bilhões com serviços fixos, alta de 3,5%. Apesar do desempenho positivo, a operadora enfrentou queda de 20,5% no faturamento com serviços antigos, como telefone fixo e banda larga via par metálico.
No total de acessos fixos, a Vivo perdeu 2,8% da sua base de assinantes, chegando em 14,2 milhões de acessos. As desconexões vieram, principalmente, de clientes com tecnologias legadas.
A Vivo encerrou o trimestre com 5,65 milhões de assinantes da banda larga Vivo Fibra, alta de 16,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Os usuários do serviço gastam, em média, R$ 89,6 mensais. A velocidade média da base de clientes é de 251 Mb/s.
A rede Vivo Fibra está disponível para 24,4 milhões de domicílios de 436 cidades do Brasil (home passed). A operadora aposta no serviço Vivo Total, oferta convergente de banda larga e celular; de acordo com a companhia, 76% das altas de fibra óptica nas lojas físicas nos últimos meses foram relacionadas ao combo.