Menos uma operadora: Fly Link desiste de 5G após arrematar lote em leilão
Operadora tinha arrematado licença de 26 GHz para levar 5G nas áreas de atuação da Algar; Fly Link terá que pagar multa pela desistência do leilão
Operadora tinha arrematado licença de 26 GHz para levar 5G nas áreas de atuação da Algar; Fly Link terá que pagar multa pela desistência do leilão
O leilão do 5G mal aconteceu e já temos um revés: a operadora Fly Link apresentou para a Anatel um pedido de desistência e não vai lançar seus serviços com a quinta geração. A empresa havia arrematado a frequência de 26 GHz com licença para operação em localidades de MG, SP, GO e MS.
De acordo com o Valor, a Fly Link alegou que um investidor externo desistiu do negócio porque a operadora não conseguiu arrematar os lotes C08 (80 MHz de capacidade na frequência de 3,5 GHz) e F08 (40 MHz de capacidade na frequência de 2,3 GHz). Esses blocos foram comprados pela Algar Telecom, e compreendem a área de atuação da tele regional.
Originalmente, a Fly Link deu lance de R$ 900 mil, com ágio de 10%. De acordo com as normas do edital, em caso de desistência o lote iria para o próximo proponente. Não houveram mais proponentes aptos para arrematar o espectro; sendo assim, a Anatel classificou o bloco como deserto.
Por ter desistido do lance, a Fly Link deverá pagar uma multa equivalente a 10% do preço ofertado no leilão. Nessa região, a Algar arrematou cinco blocos na mesma frequência para atuação com 5G e atingiu o limite de espectro máximo determinado pela Anatel.
Sem o 5G, a Fly Link continua com a oferta do seu serviço de banda larga fixa nos municípios de Araguari, Ituiutaba, Monte Alegre de Minas, Uberaba e Uberlândia, todos na região do Triângulo Mineiro em Minas Gerais.
Apesar da desistência da Fly Link, o Brasil ganhou cinco novas operadoras. São elas:
Há ainda outra operadora mais ou menos estreante: a Sercomtel, originalmente de Londrina (PR), arrematou um bloco de 3,5 GHz para atuação na região Norte e SP (exceto na região da Algar). Por trás desse está o fundo Bordeaux, do empresário Nelson Tanure, que também é dono da Copel Telecom.
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