Niantic entra no metaverso com app que cria objetos virtuais no mundo real
Desenvolvedora de Pokémon GO lança Lightship, plataforma de criação de objetos dinâmicos em realidade aumentada
Desenvolvedora de Pokémon GO lança Lightship, plataforma de criação de objetos dinâmicos em realidade aumentada
A Niantic, desenvolvedora de Pokémon GO, deu seu primeiro passo em direção ao metaverso com um novo aplicativo de realidade aumentada (RA) para celulares. O Lightship é uma plataforma capaz de criar diversos objetos virtuais no mundo real de forma dinâmica usando a câmera do smartphone ou até mesmo um óculos de realidade aumentada.
Para o CEO da empresa, John Hanke, o Lightship vai permitir “construir as estruturas necessárias para costurar o mundo digital e o real”. Em resumo, o aplicativo consegue identificar se a câmera do usuários está apontada para o céu ou para a água, por exemplo. Dependendo do tipo de superfície, o objeto criado terá a profundidade adequada e até poderá ficar atrás de um obstáculo físico.
Com vasta experiência no uso de tecnologia de realidade aumentada por causa de Pokémon GO, a Niantic oferece o Lightship como uma plataforma de criação de estruturas digitais para outros desenvolvedores. No futuro, a empresa ainda quer dar suporte a óculos de RA.
O Lightship é em sua maior parte gratuito, mas os usuários devem pagar uma taxa caso queiram acessar as criações em realidade aumentada por meio de vários dispositivos de forma simultânea. Para ajudar a aquecer o mercado de aplicativos em RA, a Niantic ainda promete financiar novos desenvolvedores com um fundo de US$ 20 milhões (cerca de R$ 110 milhões).
Hanke tem uma visão do metaverso que vai de encontro às ideias do CEO da Meta, Mark Zuckerberg. Enquanto o criador do Facebook está investindo em formas de tirar as pessoas do mundo real e transportá-las para o mundo virtual por meio de realidade virtual, a Niantic quer simular o mundo virtual via realidade aumentada.
Para Hanke, a definição de metaverso defendida por Zuckerberg é como um “pesadelo distópico”. Segundo o CEO da Niantic, a realidade virtual não ajuda as pessoas a se conectarem com outras de forma saudável. A ideia da empresa é “encorajar as pessoas a fazerem coisas junto com outros indivíduos que estão vivos”.
Com informações: The Verge.
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