Novo porteiro eletrônico da Intelbras com biometria facial passa na Anatel

Anatel homologa dois modelos de porteiro eletrônico da Intelbras; aparelhos são fabricados na China e têm especificações mais simples

Giovanni Santa Rosa
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Porteiro eletrônico modelo SS 3550 MF Face EX da Intelbras em fotos da documentação da Anatel

Dois novos modelos de porteiro eletrônico da Intelbras devem ser lançados em breve. As câmeras contam, inclusive, com recursos de reconhecimento facial. Os aparelhos já passaram pela certificação na Anatel.

Os dois modelos — SS 3550 MF Face EX e SS 3540 MF Face EX — foram homologados no mesmo processo e usarão o mesmo número da Anatel. Como os manuais dos dois produtos trazem a ficha técnica do modelo 3540, não dá para saber ao certo qual a diferença entre eles.

De qualquer forma, o que sabemos é que o 3540 tem tela de 4,3 polegadas sensível ao toque, câmera de 2 megapixels, suporte a Wi-Fi 802.11 b/g/n e capacidade para até 6 mil usuários e 150 mil eventos. O aparelho promete executar o reconhecimento facial em apenas 0,2 segundo.

Certificado de homologação dos porteiros eletrônicos com reconhecimento facial da Intelbras
Certificado de homologação dos porteiros eletrônicos com reconhecimento facial da Intelbras (Imagem: Reprodução/Anatel)

Os porteiros eletrônicos são fabricados pela empresa chinesa Zhejiang Huachuang Vision Technology, que fica em Hangzhou. Todo o processo de cadastro de usuários, registro de faces e habilitação de cartões é feito no próprio aparelho.

Intelbras tem linha de reconhecimento facial

Estes não são os primeiros produtos da linha de reconhecimento facial da Intelbras. Voltada para o mercado corporativo, ela existe desde 2017.

Alguns modelos já saíram de linha, e a família conta atualmente com seis produtos, com preços que vão de R$ 1,9 mil a R$ 7 mil. Há opções para catracas e com medição de temperatura.

Manual de instruções do SS 3550 MF Face EX da Intelbras
Manual de instruções do SS 3550 MF Face EX da Intelbras (Imagem: Reprodução/Anatel)

Ao que parece, os aparelhos que passaram na homologação não devem substituir nenhum modelo — enquanto os produtos vendidos atualmente têm capacidade para 50 mil ou 100 mil faces, estes dois são bem mais simples e suportam apenas 6 mil.

Outra marca presente no mercado brasileiro é a Nice, mas a Intelbras domina o setor de reconhecimento facial com alguma folga.

Produtos desse tipo usam algoritmos para medir parâmetros como distância entre os olhos, comprimento do nariz, tamanho do queixo e desenho da mandíbula.

Colaborou: Everton Favretto.

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Giovanni Santa Rosa

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Repórter

Giovanni Santa Rosa é formado em jornalismo pela ECA-USP e cobre ciência e tecnologia desde 2012. Foi editor-assistente do Gizmodo Brasil e escreveu para o UOL Tilt e para o Jornal da USP. Cobriu o Snapdragon Tech Summit, em Maui (EUA), o Fórum Internacional de Software Livre, em Porto Alegre (RS), e a Campus Party, em São Paulo (SP). Atualmente, é autor no Tecnoblog.

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