OnlyFans segue Twitter e implementa fotos de perfil em NFT

Plataforma permite somente NFTs verificados da rede Ethereum e diferencia perfis com tokens não fungíveis com um selo exclusivo

Bruno Ignacio
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O que é o Onlyfans / Diego Melo / Reprodução

Famosa por permitir conteúdo explícito, a plataforma de assinatura online OnlyFans seguiu o Twitter e passou a permitir que usuários coloquem NFTs em suas fotos de perfil. A empresa britânica revelou a novidade nesta última quinta-feira (10), argumentando que o recurso é o “primeiro passo” para explorar o papel que essa tecnologia pode desempenhar na plataforma.

Pensada em conectar criadores de conteúdo com assinantes pagantes, o OnlyFans aceitará apenas NFTs verificados e registrados na rede Ethereum para serem usadas nos perfis, de acordo com um comunicado compartilhado com a Reuters. Os criadores que usarem o recurso receberão um símbolo da Ethereum para mostrar que possuem o ativo.

“Nossa missão é capacitar os criadores a atingirem todo o seu potencial”, disse o CEO, Amrapali Gan, à Reuters. “Esse recurso é o primeiro passo para explorar o papel que os NFTs podem desempenhar em nossa plataforma”.

Lançada em 2016, o OnlyFans se tornou uma referência para a publicação e monetização de conteúdo adulto. Nesse sentido, a primeira empreitada para o universo cripto faz muito sentido, ainda mais quando plataformas e sistemas de pagamento tradicionais se mostram receosos sobre serem associados à pornografia.

NFTs em fotos de perfil são tendência em mais redes

A plataforma seguiu o exemplo do Twitter, que também adotou recentemente um novo recurso de NFTs nas imagens de perfil. No caso da rede social, a nova ferramenta só está disponível para assinantes Blue. Assim como no OnlyFans, a plataforma aceita somente tokens verificados e possui integração com carteiras digitais, permitindo ver também os detalhes do ativo, que é destacado no formato de um hexágono no perfil do usuário.

Enquanto isso, o Reddit está trabalhando em um recurso semelhante, e o Instagram parece estar seguindo a mesma estratégia, “explorando ativamente” os NFTs. Nesta semana, o YouTube elaborou seus próprios planos em torno desses ativos digitais, dizendo que poderia oferecer maneiras de verificar a legitimidade deles usando sua biblioteca de vídeos.

Com informações: Reuters

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Bruno Ignacio

Bruno Ignacio

Ex-autor

Bruno Ignacio é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero. Cobre tecnologia desde 2018 e se especializou na cobertura de criptomoedas e blockchain, após fazer um curso no MIT sobre o assunto. Passou pelo jornal japonês The Asahi Shimbun, onde cobriu política, economia e grandes eventos na América Latina. No Tecnoblog, foi autor entre 2021 e 2022. Já escreveu para o Portal do Bitcoin e nas horas vagas está maratonando Star Wars ou jogando Genshin Impact.

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