PinePhone Pro: empresa detalha entregas de celular Linux de US$ 399

Anunciado em 2021, PinePhone Pro roda Manjaro Linux e começa a ser enviado globalmente de forma ampla a partir de janeiro de 2022

Ana Marques
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PinePhone Pro (imagem: divulgação/Pine64)

A Pine64 chamou a atenção em 2021 ao anunciar o PinePhone Pro, um smartphone intermediário que roda Manjaro Linux e custa US$ 399 na pré-venda. Os desenvolvedores interessados já podiam experimentar o celular desde o último ano, mas abertura de encomendas para o público geral só começou neste mês de janeiro, após atrasos na produção. Agora, a empresa deu mais detalhes de como vão funcionar as entregas do aparelho.

Envios do PinePhone Pro começam em janeiro

De acordo com o site oficial da marca, consumidores que realizaram o pedido entre 11 e 17 de janeiro terão o produto enviado no final deste mês. Já quem efetuar a compra depois desta terça-feira (18), deverá aguardar por mais tempo: os envios estão previstos para acontecer entre o final de fevereiro e início de março.

A empresa explicou que o atraso para início da entrega ocorreu por “pequenos problemas” durante a fabricação. “Esses soluços são comuns e esperados, e normalmente um atraso de dez dias não é um grande problema”, disse a Pine64 em comunicado.

Só é possível encomendar uma unidade por pessoa, e os envios do PinePhone Pro são feitos globalmente. Você consegue acompanhar o status do estoque disponível por meio do site da Pine64.

PinePhone Pro traz Manjaro Linux de fábrica

Como noticiamos anteriormente, apesar do nome sugerir desempenho “profissional” (ou avançado), o PinePhone Pro tem ficha técnica intermediária, com memória RAM de 4 GB e processador Rockchip RK3399S, um chip hexa-core que tem dois núcleos Cortex-A72 de alto desempenho e quatro núcleos Cortex-A53 para tarefas básicas. Ele trabalha em conjunto com a GPU Mali T860.

No controle de tudo está o sistema operacional Manjaro Linux, que promete iniciar rapidamente e fornecer ferramentas automatizadas para exigir menos intervenção manual. Também é possível instalar outras distribuições, como Mobian OS e Arch Linux.

A própria Pine64 avisa que trata-se de uma plataforma voltada a entusiastas. De acordo com um alerta no site da companhia, distribuições Linux voltadas a dispositivos móveis ainda não podem ser consideradas verdadeiras alternativas ao Android ou ao iOS.

Tela, câmeras e bateria

O celular conserva design um tanto ultrapassado — a tela IPS LCD não tem notch ou furo para abrigar a câmera frontal e melhorar o aproveitamento. O tamanho é 6 polegadas e a resolução máxima é HD+ (1440 x 720 pixels). Há proteção Gorilla Glass 4.

Completam as especificações o armazenamento de 128 GB, a bateria de 3.000 mAh, e o conjunto de câmeras — 13 MP, na traseira, e 5 MP, para selfies. A tampa traseira pode ser removida para dar acesso a chaves que ativam ou desativam recursos como câmeras, microfone e modem LTE.

PinePhone Pro — ficha técnica

  • Tela: IPS LCD de 6 polegadas, resolução HD (1440×720 pixels) e Gorilla Glass 4
  • Processador: Rockchip RK3399S (dois núcleos Cortex-A72 mais quatro núcleos Cortex-A53) com GPU Mali T860 de 500 MHz
  • RAM: 4 GB de LPDDR4 de 800 MHz
  • Armazenamento: 128 GB de eMMC expansíveis com microSD de até 2 TB
  • Câmera traseira: Sony IMX258 de 13 megapixels
  • Câmera frontal: OmniVision OV5640 de 5 megapixels
  • Bateria: 3.000 mAh
  • Conectividade: 3G, 4G, Wi-Fi 802.11ac, Bluetooth 4.1, GPS, Glonass, USB-C, conector para fones de ouvido
  • Sensores: acelerômetro, giroscópio, proximidade, bússola, luminosidade
  • Dimensões: 160,8 x 76,6 x 11,1 mm
  • Peso: 215 g

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Ana Marques

Ana Marques

Gerente de Conteúdo

Ana Marques é jornalista e cobre o universo de eletrônicos de consumo desde 2016. Já participou de eventos nacionais e internacionais da indústria de tecnologia a convite de empresas como Samsung, Motorola, LG e Xiaomi. Analisou celulares, tablets, fones de ouvido, notebooks e wearables, entre outros dispositivos. Ana entrou no Tecnoblog em 2020, como repórter, foi editora-assistente de Notícias e, em 2022, passou a integrar o time de estratégia do site, como Gerente de Conteúdo. Escreveu a coluna "Vida Digital" no site da revista Seleções (Reader's Digest). Trabalhou no TechTudo e no hub de conteúdo do Zoom/Buscapé.

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