Ainda não existem aplicativos de táxi suficientes na capital paulista, então a Prefeitura de São Paulo decidiu criar mais um: o Táxi SP será lançado nos próximos 90 dias como o aplicativo oficial do município para solicitar corridas pelo celular.

O Táxi SP está sendo desenvolvido em conjunto com a Prefeitura do Rio de Janeiro, onde já existe um sistema operando em fase piloto desde junho de 2017, com 10 mil taxistas em processo de inscrição. A ideia é “atrair os usuários que passaram ao longo do ano a utilizar aplicativos de transporte de passageiros”, segundo a Prefeitura de São Paulo.

Ele funcionará de forma semelhante aos concorrentes, como 99, Easy, Cabify e Wappa, exigindo um cadastro prévio por parte dos taxistas, mostrando ao usuário uma estimativa do preço da corrida antes do início da viagem e permitindo pagamentos em dinheiro ou cartões de crédito e débito.

Marcelo Crivella, prefeito do Rio (à esquerda) e João Doria, prefeito de São Paulo (à direita)

Os taxistas poderão “captar corridas a um custo inferior aos praticados por aplicativos no mercado” — normalmente, os aplicativos privados de táxi cobram uma comissão entre 15% e 20% do valor da corrida. Além disso, será possível ao motorista “escolher o percentual de desconto que deseja oferecer”, bem como utilizar o próprio aplicativo para reportar problemas na cidade, como buracos ou lixo na rua.

Por ser um aplicativo gerenciado pela Prodam e pela Secretaria Municipal de Transportes, o Táxi SP permitirá que a prefeitura obtenha a localização de todos os táxis cadastrados, tornando possível analisar a distribuição dos veículos e conhecer melhor o serviço na cidade.

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Paulo Higa

Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.