Procon divulga lojas online para evitar na Black Friday 2020
Lista traz sites de e-commerces para se evitar ao comprar na internet; algumas dessas lojas prometem ofertas de Black Friday
Lista traz sites de e-commerces para se evitar ao comprar na internet; algumas dessas lojas prometem ofertas de Black Friday
O Procon Estadual do Rio de Janeiro criou uma lista com sites que o consumidor deve evitar ao comprar na internet: são lojas que deixaram de entregar produtos, não responderam aos clientes e não prestaram esclarecimentos quando foram notificadas. A maioria delas já saiu do ar, mas o Tecnoblog reuniu os links que ainda estão funcionando — e alguns prometem ofertas para esta Black Friday.
Em comunicado, o Procon-RJ explica que analisa diversos fatores para criar a lista de sites não-recomendados. Por exemplo, a empresa está entregando os produtos e serviços comprados? Ela responde às queixas do consumidor? Além disso, a autarquia confere se o estabelecimento possui cadastro ativo na Receita Federal, se está apta a emitir nota fiscal, e se o site inclui informações de contato, CNPJ e outros dados.
A lista completa, que você confere neste link, inclui exatamente 203 sites. O Tecnoblog consultou todos eles, e constatou que apenas 23 desse total — ou cerca de 11% — ainda estão ativos. E o mais preocupante: alguns deles anunciam ofertas para a Black Friday.
Estas são as 21 lojas denunciadas pelo Procon-RJ, que a entidade recomenda evitar:
A lista acima só tem 21 sites, mas há 23 endereços do Procon-RJ que ainda funcionam. É que existem duas exceções importantes:
Geralmente, é a Fundação Procon-SP que costuma divulgar as lojas online a se evitar, mas ela atualizou sua lista “Evite esses sites” pela última vez em março de 2020.
Felizmente, a entidade acompanhou a Black Friday no ano passado e reuniu as empresas mais reclamadas durante o período. Burger King e McDonald’s lideraram o ranking devido a problemas técnicos que impediam adquirir lanches a preços promocionais. Logo a seguir, temos a B2W, Via Varejo, Magazine Luiza, Carrefour e Mercado Livre.
Empresa | Reclamações | % do total |
Burger King | 40 | 10,4% |
McDonald’s | 40 | 10,4% |
B2W* | 37 | 9,6% |
Via Varejo** | 31 | 8,1% |
Magazine Luiza | 20 | 5,2% |
Carrefour | 16 | 4,2% |
Mercado Livre | 9 | 2,6% |
*inclui Americanas (física e online), Submarino, Shoptime e Sou Barato
**inclui Casas Bahia, Ponto Frio e Extra online
E estes são os principais motivos de queixas, com destaque para produto indisponível, maquiagem de preço (metade do dobro) e mudança de preço no carrinho:
Problema | Quantidade | % do total |
Produto e/ou serviço indisponível | 111 | 28,9% |
Maquiagem de desconto (desconto oferecido sobre o preço do produto e/ou serviço não é real) | 88 | 22,9% |
Mudança de preço ao finalizar a compra | 81 | 21,1% |
Pedido cancelado após finalização da compra | 34 | 8,9% |
Site intermitente, congestionado e/ou página bloqueada | 30 | 7,8% |
Não entrega/demora na entrega | 26 | 6,8% |