Como não ser enganado na Black Friday
Veja 8 dicas para não ser enganado na Black Friday e encontrar as melhores ofertas, com segurança, para essa época
Veja 8 dicas para não ser enganado na Black Friday e encontrar as melhores ofertas, com segurança, para essa época
Há alguns anos, uma das principais datas para o varejo brasileiro é a da Black Friday, quando diversas lojas oferecem grandes promoções reais em seus produtos (é o que se espera). Listamos alguns tópicos importantes sobre o que fazer para não ser enganado e realmente encontrar ofertas boas para comprar barato.
A primeira dica é importantíssima: não comprar nas lojas listadas pelo Procon-SP que tiveram reclamações registradas e não responderam (ou não foram encontradas), o que pode indicar farsa.
Na relação, existem algumas lojas que já estão, inclusive, fora do ar. Entretanto, mesmo os que já saíram do ar podem voltar a qualquer momento, principalmente na época da Black Friday. Por isso, é importante ficar de olho e com o radar ligado.
Para facilitar, use o comando CTRL+F na lista de sites não recomendados e digite o endereço da loja que você encontrou, para verificar se ela já recebeu um alerta vermelho do Procon.
Parece besteira falar, mas é bom prestar atenção. Se a promoção estiver com um preço muito abaixo do normal, é bom desconfiar — seja por erro da loja ou má fé. Por exemplo, se um iPhone 12 de 64 GB, que tem preço sugerido de R$ 6.999, estiver por R$ 4.500, é bom redobrar a atenção (dificilmente você consegue comprar por esse preço até importando dos Estados Unidos).
Na dúvida, vale a pena ligar para o SAC da loja para confirmar o valor e tirar suas dúvidas. Se você não encontrar facilmente as informações de contato ou CNPJ da empresa já é outro motivo para ficar com pulga atrás da orelha.
Por mais que seja importante evitar lojas desconhecidas, às vezes você nunca tinha visto a loja antes, mas ela age de boa fé. Ou mesmo as lojas conhecidas têm altos índices de reclamação e devem ser evitadas para menos dor de cabeça.
Dessa forma, outra dica importantíssima é checar a reputação da loja em sites como o ou Consumidor.gov.br. Basta digitar o nome do estabelecimento no campo de busca e pesquisar. É possível ver a porcentagem de solicitações atendidas, índice de solução, satisfação, prazo médio de resposta e diversas outras informações importantes.
Ouvir fontes confiáveis na hora de escolher um produto ou serviço é essencial também. Aqui no Tecnoblog temos um time focado em procurar as melhores ofertas para divulgá-las no Achados do TB, lugar especialmente criado para ajudar nossos leitores na hora da compra.
A Laura é a responsável pela seleção e, antes de compartilhar nos grupos do WhatsApp e do Telegram, ela checa tudo para saber se realmente aquele é o melhor preço e se o lugar é confiável. Como o Tecnoblog é um veículo independente de tecnologia, nós vamos indicar só que for bom para você, de verdade.
Além disso, tem o famoso boca a boca. Ouça seus amigos e confira se eles têm indicações para te ajudar na hora compra.
É importante perceber que um bom desconto em uma loja talvez não signifique que o produto está mais barato do que em outros lugares. Por isso, visite diferentes sites e compare o preço dos itens para ver onde vale mais a pena comprar. Simule também o valor total do produto + frete, às vezes essa é a pegadinha.
Um site que pode te ajudar nessa missão é o Buscapé. Ao buscar o que deseja comprar, a empresa te apresenta uma relação de ofertas para o produto desejado.
De acordo com o art. 49 do Código de Defesa do Consumidor (CDC), o consumidor tem 7 dias corridos para se arrepender do que comprou pela internet ou por telefone, a partir da data de recebimento do produto. O valor do que foi pago na compra é devolvido integralmente.
No entanto, algumas lojas dificultam as condições de devolução; algumas especificam que o produto não pode nem ser aberto, por exemplo. Por isso, confira as condições que são dadas no direito de arrependimento para evitar dores de cabeça.
É uma dica mais geral, mas também vale para a Black Friday: cuidado ao fazer compras em redes públicas, uma vez que você precisa inserir informações sensíveis no navegador, como dados de cartão de crédito, e essas informações podem ser interceptadas por alguém com um conhecimento técnico no assunto.
Prefira sempre fazer a compra em uma rede privada, protegida por senha e de alguém cuja procedência seja confiável. Se estiver em um lugar que não seja sua casa, considere usar uma VPN para proteger seus dados.
De nada adianta você usar uma VPN se, do outro lado, o site que você navega ou pretende fazer uma compra não está protegido. Especialmente quando há diversos vazamentos de empresas de tecnologia, fintechs e até operadoras de telefonia. Segurança nunca é demais.
Se até mesmo as grandes empresas, com profissionais dedicados para cuidar da infraestrutura e segurança, têm brechas e sofrem vazamentos, o que pode ser dito sobre sites pequenos? Infelizmente, nesse caso o usuário não pode tomar nenhuma atitude além de evitar a loja.
Por isso, verifique se o site que você encontrou um produto é seguro, para evitar golpes ou a exposição dos seus dados, no futuro.