A Samsung está lançando mais variantes do seu smartphone top de linha, o Galaxy S9, nos EUA. Eles vêm com mais armazenamento embutido, incluindo opções de 128 GB e 256 GB. Mas qual a necessidade disso, se eles têm suporte a microSD?
Como lembra o The Next Web, a linha S9 não tem um recurso do Android chamado “armazenamento adotável” (adoptable storage). Isso significa que não é possível salvar apps no cartão de memória, apenas seus arquivos pessoais como fotos e vídeos.
Para a maioria das pessoas, isso não deve ser um problema. Você pode tirar o microSD — com até 400 GB — e colocá-lo no computador, por exemplo, para transferir seus documentos.
No entanto, se você usa apps e jogos que ocupam muito espaço, talvez valha a pena investir em um aparelho com mais armazenamento interno — como é o caso do S9.
Estes são os preços sugeridos nos EUA:
- Galaxy S9 de 64 GB: US$ 720
- Galaxy S9 de 128 GB: US$ 770
- Galaxy S9 de 256 GB: US$ 820
- Galaxy S9 Plus de 64 GB: US$ 840
- Galaxy S9 Plus de 128 GB: US$ 890
- Galaxy S9 Plus de 256 GB: US$ 940
Vale notar que a Samsung cobra US$ 100 para aumentar o armazenamento de 64 GB para 256 GB. Enquanto isso, a Apple cobra US$ 150 pelo mesmo incremento no iPhone X.
O armazenamento adotável foi lançado com o Android 6.0 Marshmallow, em 2015. Ele integra o cartão de memória ao armazenamento interno, e permite salvar apps no microSD de forma criptografada. Isso é opcional, e está presente em dispositivos da Asus e Motorola.
Por padrão, o Android usa o modo “armazenamento portátil” para salvar arquivos no cartão microSD. Isso inclui músicas, fotos, vídeos e documentos, mas não funciona para apps.
Afinal, com o armazenamento adotável, fica mais complicado remover o microSD para usar em outro dispositivo: você precisa ir até as configurações e migrar os dados para o espaço interno. Algumas fabricantes, como a Samsung, não incluem esse recurso em seus smartphones.
Com informações: The Next Web.