Prefeitura de SP vai ampliar redes Wi-Fi grátis de 120 para 621 locais
Grátis, mas até certo ponto: o usuário do WiFi Livre SP verá um anúncio publicitário no início da sessão
Grátis, mas até certo ponto: o usuário do WiFi Livre SP verá um anúncio publicitário no início da sessão
A Prefeitura de São Paulo oficializou, nesta semana, a expansão do programa WiFi Livre SP, que disponibiliza redes sem fio gratuitas para acesso à internet em vários pontos da cidade. Com a ampliação, 501 redes serão criadas. Além disso, os 120 pontos de acesso já disponíveis estão sendo atualizados. Serão 621 redes no total, portanto.
O programa de expansão foi dividido em duas fases. A primeira, iniciada em março, consiste justamente na modernização das 120 redes atuais. Destas, cerca de 40 já foram atualizadas pela America Net em parques e praças de bairros da Zona Leste de São Paulo, entre eles, Penha, Itaquera, São Miguel Paulista e São Mateus.
Na modernização, a America Net deve garantir que os pontos de acesso operem nas frequências de 2,4 GHz e 5 GHz, cubram 50% ou mais das áreas de parques e Centros Educacionais Unificados (CEUs) ou 70% em outros tipos de localidades, e ofereçam velocidade de pelo menos 512 Kb/s por usuário.
A segunda fase consiste na ampliação do programa em si. Embora alguns pontos de acesso possam ser instalados antes — é o caso do Parque Ibirapuera, que ganhou cobertura do programa nesta quinta-feira (16) —, essa etapa começará oficialmente em julho. As novas redes seguirão os mesmo critérios técnicos dos pontos de acesso modernizados.
Se os prazos de implementação forem respeitados, todas as 621 redes Wi-Fi gratuitas estarão em operação até 2020. Cerca de metade desses pontos estarão disponíveis em regiões de vulnerabilidade social. Além de praças e parques, as redes serão instaladas em postos de saúde, telecentros, bibliotecas, teatros e outras unidades públicas.
As 120 redes existentes atualmente custam R$ 12 milhões por ano à cidade de São Paulo. Com a nova fase do WiFi Livre SP, não haverá oneração aos cofres públicos, diz a prefeitura.
Em contrapartida, as empresas parceiras — até o momento, a America Net é a única participante do edital — poderão gerar receita por meio de publicidade. Para esse fim, a America Net contará com a tecnologia da plataforma Google Station.
Funciona assim: ao se conectar à rede, o usuário deverá fornecer o seu número de celular; um código de acesso com quatro dígitos será enviado via SMS logo em seguida e deverá ser informado no campo correspondente para autenticação.
Na sequência, um anúncio será exibido. O usuário poderá pulá-lo após dez segundos. A conexão será mantida por 30 minutos. Após esse período, o usuário deverá repetir o procedimento para se conectar novamente.
Tanto a Prefeitura de São Paulo quanto a America Net garantem que dados pessoais não serão coletados, com possível exceção para casos de ordem judicial. Ambas as partes dizem ainda que apenas dados referentes ao controle de qualidade do serviço serão analisados, como velocidades das conexões e número de usuários simultâneos.
É possível acompanhar o cronograma de ampliação da rede e localizar os pontos de acesso já disponíveis no site do WiFi Livre SP.
Leia | Como usar o WiFi Map [descobrir pontos de Wi-Fi grátis]