Três operadoras cuidarão das 621 redes gratuitas do WiFi Livre SP
Além da America Net, Surf Telecom e WCS foram habilitadas pela Prefeitura de São Paulo
Além da America Net, Surf Telecom e WCS foram habilitadas pela Prefeitura de São Paulo
Há duas semanas que a Prefeitura de São Paulo oficializou a ampliação do WiFi Livre SP, mas, na ocasião, apenas a operadora America Net estava credenciada para prestar serviço ao programa. Recentemente, mais duas empresas foram habilitadas: Surf Telecom e WCS. Juntas, elas disponibilizarão até 621 redes Wi-Fi gratuitas em toda a cidade.
A expansão do WiFi Livre SP foi dividida em duas fases. A primeira, em andamento desde março, consiste na modernização das 120 redes que já existiam. Destas, cerca de 40 já foram atualizadas em parceria com a America Net.
Já a segunda fase consiste na ampliação do programa em si. O objetivo é fazer a cidade ter, em 2020, 621 redes Wi-Fi gratuitas em funcionamento, embora apenas 300 sejam obrigatórias — são pontos em bairros mais afastados da região central e que, em geral, têm menos atratividade comercial.
Apesar disso, a Prefeitura de São Paulo sinaliza que todos os 621 pontos de acesso serão criados. Os provedores também. Ao TeleSíntese, o diretor comercial da Surf Telecom, Davi Fraga, disse que o plano é ocupar todos os pontos.
Ainda de acordo com o executivo, equipamentos para instalação já estão sendo comprados. A Surf Telecom utilizará a sua coberta LTE para oferecer o serviço — a operadora é conhecida por trabalhar com o modelo de MVNO (operadora virtual) e, nesse segmento, tem parcerias com empresas como Correios Celular e Magazine Luiza.
Se o plano for seguido à risca, a maior parte das redes estará funcionando na Zona Leste de São Paulo:
Nas redes sociais, a Prefeitura de São Paulo já diz que o WiFi Livre SP será a maior rede pública de acesso gratuito à internet da América Latina. Os pontos de acessos serão instalados em bibliotecas, centros culturais, locais turísticos, praças, postos de saúde, parques e afins.
Há exigências, entre elas, as de que as redes operem nas frequências de 2,4 GHz e 5 GHz, cubram 50% ou mais das áreas de parques e Centros Educacionais Unificados (CEUs) ou 70% em outros tipos de localidades, e ofereçam velocidade de pelo menos 512 Kb/s por usuário no download.
Até então, a prefeitura gastava cerca de R$ 12 milhões por ano para manter o WiFi Livre SP. Com a nova fase do programa, os custos serão assumidos pelas operadoras. O contrato com a America Net já foi firmado. Já os contratos com Surf Telecom e WCS serão assinados nos próximos dias.
Em contrapartida, as operadoras poderão obter remuneração com publicidade. Por meio da plataforma Google Station, um anúncio será exibido no dispositivo do usuário toda vez que ele se conectar à rede e só poderá ser pulado após dez segundos. Cada conexão será mantida por até 30 minutos. Depois disso, o usuário deverá se conectar novamente.
É possível acompanhar o andamento do programa no site do WiFi Livre SP.
Com informações: Mobile Time.
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