Selo de golpista: Pix terá medida de segurança para marcar suspeitas de fraudes
Banco Central anuncia novos recursos de segurança para o Pix; entre as novidades está etiqueta para chaves suspeitas de irregularidades
Banco Central anuncia novos recursos de segurança para o Pix; entre as novidades está etiqueta para chaves suspeitas de irregularidades
O Banco Central (BC) divulgou nesta semana novas medidas de segurança para o Pix. Essas medidas envolvem etiquetas para marcar qual é a suspeita de ilegalidade de uma chave, ampliação do tempo de consulta de dados dos usuários e novas informações sobre contas envolvidas em irregularidades. As novidades entrarão em vigor em 5 de novembro, data esperada para que o BC e instituições participantes do Pix realizem os ajustes necessários.
Outra mudança anunciada pelo BC é para os bancos que desejam integrar o sistema do Pix. Essas instituições terão que entregar um questionário de autoavaliação em segurança, cujo objetivo é garantir que o banco atende os requisitos técnicos de segurança exigidos pelo Banco Central.
A partir de 5 de novembro, chaves Pix suspeitas de cometer infrações receberão uma etiqueta indicando qual é a atividade do usuário. Por exemplo, se uma conta realizar uma transação que pode indicar uma invasão de conta, o banco poderá marcar na etiqueta que esse é o motivo da suspeita.
Para incluir essa nova marcação, haverá um campo de notificação para preencher com a suposta ilegalidade. Outros exemplos de atividades suspeitas podem ser golpe, conta criada por falsidade ideológica ou conta laranja, na qual uma pessoa empresa a sua chave para outra pessoa aplicar fraudes.
O Banco Central também informou que novos dados serão disponibilizados para análise das instituições. Entre essas novas informações estão: quantidade de contas vinculadas a um usuário; número de infrações de uma conta e quantos participantes do sistema Pix aceitaram a notificação de suspeita de fraude da chave.
Sobre o tempo de análise dos dados, a partir de 5 de novembro, as instituições terão acesso a dados de até cinco anos — no momento, esse tempo é de seis meses.
Com informações: Gaúcha Zero Hora e G1
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