Spotify planeja aumentar preço da assinatura em alguns países, diz CEO
Investimento em conteúdo original é uma das justificativas para o aumento em mercados selecionados
Investimento em conteúdo original é uma das justificativas para o aumento em mercados selecionados
Os usuários do Spotify podem ir preparando o bolso: um aumento na assinatura do serviço de streaming pode acontecer em breve. De acordo com o CEO Daniel Ek, o Spotify ultrapassou 300 milhões de usuários ativos, mas registrou prejuízo de 101 milhões de euros no último trimestre. Nesse cenário, subir o preço da assinatura pode ser uma tentativa de recuperação em receita.
O Spotify vem investindo cada vez mais em conteúdo, especialmente em podcasts – somente no último trimestre, foram 58 programas originais exclusivos oferecidos em 16 mercados. Em troca, a empresa pretende obter o reconhecimento do maior valor gerado para o usuário – o que também tem seu preço, é claro.
Desde o último ano, o Spotify vem testando o aumento de preços em mercados selecionados. No início de outubro, os Plano Família ficou mais caro em mais países, incluindo Bélgica, Suíça, Bolívia, Peru, Equador e Colômbia.
No Brasil, o plano individual custa R$ 16,90 por mês, enquanto a opção familiar custa R$ 26,90, ambos desde novembro de 2016.
“Embora ainda seja cedo, os resultados iniciais indicam que em mercados onde testamos o aumento de preços, nossos usuários acreditam que o Spotify continua sendo um valor excepcional e eles mostraram disposição de pagar mais por nosso serviço. […] Como resultado, você vai nos ver expandir ainda mais os aumentos de preços, especialmente em lugares onde estamos bem posicionados contra a concorrência e nosso valor por hora é alto”
Daniel Ek, CEO do Spotify
Apesar da certeza de aumento em um futuro próximo, o CEO do Spotify não entrou em detalhes sobre o quão mais caro deve ficar o serviço e em quais países o aumento deve acontecer. O que resta é esperar até um anúncio oficial, que pode demorar mais algumas semanas – a empresa ainda estuda como aplicar o reajuste em meio à crise provocada pela COVID-19.
Com informações: TechCrunch