Switch OLED pode custar só US$ 10 a mais para a Nintendo
A Nintendo é a única empresa que lucra com a venda de consoles, desde o lançamento do Switch em 2017, segundo a Bloomberg
A Nintendo é a única empresa que lucra com a venda de consoles, desde o lançamento do Switch em 2017, segundo a Bloomberg
Anunciado no início de julho, o Switch com tela OLED é o novo modelo do console híbrido da Nintendo. Com preço sugerido de US$ 350 — US$ 50 a mais do que a edição tradicional de US$ 300 —, o Switch OLED se tornou o videogame mais caro da desenvolvedora. Porém, o custo de produção dele é apenas US$ 10 mais caro em comparação com o Switch tradicional, resultando em um lucro maior para a empresa.
Segundo uma análise da Bloomberg, que detalhou o preço de cada componente do Switch OLED, o custo de produção foi calculado da seguinte forma: cada tela com painel OLED fabricada pela Samsung custa de US$ 3 a US$ 4, os 32 GB a mais de armazenamento saem por US$ 3,50, e a nova dock com entrada para cabo de rede é avaliada em “alguns dólares a mais”, quando comparada ao modelo anterior.
Atualmente, a Nintendo é a única empresa que lucra com a venda de consoles. No lançamento em 2017, o Switch era vendido por US$ 300, enquanto o custo de produção era de US$ 260, segundo a Bloomberg. Ou seja, a cada console distribuído, a desenvolvedora faturava US$ 40. A Microsoft e a Sony, por outro lado, saem no prejuízo com o comércio de hardware.
Com o passar dos anos, é comum que o custo das peças diminua, aumentando o lucro da desenvolvedora. Além disso, o Switch tradicional não ficou mais barato desde que chegou ao mercado, há quatro anos. O PS4, por exemplo, teve a primeira queda de preço em menos de dois anos nos EUA, e o Nintendo Wii recebeu uma redução antes de completar três anos.
A Nintendo ainda não comentou se pretende diminuir o preço do Switch tradicional para vender o modelo OLED por US$ 300 no futuro. Por enquanto, fica a questão se vale a pena pagar US$ 50 a mais pelas melhorias do console, como a tela com painel OLED, 64 GB de armazenamento interno, alto-falantes melhorados e a nova dock.
Com informações: Arstechnica.