A ferramenta de microblogging Twitter mudou ontem (10) os termos de serviço que seus usuários precisam aceitar para usá-lo. Todos os atuais usuários foram alertados por um email enviado por Biz Stone, co-fundador do serviço, que também publicou no blog oficial e na conta @twitter um aviso sobre a mudança. Ela foi comunicada por todos esses meios provavelmente por causa do precedente criado pelo Facebook, que mudou seus termos de serviço sem avisar ninguém em fevereiro desse ano e provocou a ira dos seus usuários por causa disso.
No post do blog oficial, Stone citou quatro áreas dos termos que foram alteradas e seus motivos: Propaganda, porque querem “manter a porta aberta para qualquer oportunidade”; Direitos autorais, que esclarece que os tweets pertencem aos usuários e não ao Twitter, mas que o serviço pode usá-los como bem entender, sem dever nada a ninguém; API, esclarecendo que o conteúdo pode ser exibido através delas; e SPAM, deixando claro que esse ato é expressamente proibido.
Já o site de relacionamentos Facebook implementou algumas mudanças no seu código-fonte que, sem sombra de dúvida, foram inspiradas no Twitter. A primeira delas foi a habilidade de citar perfis de usuários ao postar status updates no site. O método é o mesmo usado no microblog fundado por Biz Stone, basta colocar uma @ antes do nome para que seus amigos sejam tagueados nos updates. A funcionalidade será disponibilizada para os usuários nas próximas semanas.
A segunda é em relação ao Facebook Lite, versão ‘sem gordura’ do site que apareceu por acidente em agosto. Usuários na Índia e nos EUA que quiserem testar essa nova versão, já podem acessar o endereço lite.facebook.com, caso tenham um convite. O consenso entre quem está testando a nova página é de que ela é “bem rápida”.
Com as redes sociais inspirando-se umas nas outras tanto assim, pode-se esperar que no futuro o Twitter terá uma área para albuns de foto e o Facebook, ao receber enormes quantidades de tráfego, mostrará um faildolphin na tela. [Mashable]
[Atualizaçãom às 11:08]: a versão Lite do Facebook já pode ser acessada por qualquer usuário cadastrado no serviço, independente de país.