Twitter: mais de mil pessoas tinham acesso à ferramenta usada em ataque
Ex-funcionários do Twitter dizem que mais de 1.000 pessoas tinham acesso à ferramenta que ajudou em ataque hacker
Ex-funcionários do Twitter dizem que mais de 1.000 pessoas tinham acesso à ferramenta que ajudou em ataque hacker
Mais de 1.000 pessoas tinham acesso à ferramenta que possibilitou as invasões de perfis do Twitter. As informações partem de dois ex-funcionários da empresa à Reuters. Segundo a rede social, 130 contas foram alvos dos ataques movidos por hackers na semana passada. A companhia e o FBI investigam o caso.
Os relatos foram apresentados pela agência de notícias nesta quinta-feira (23). De acordo com os ex-funcionários do Twitter, mais de mil pessoas tinham acesso aos sistemas internos no começo de 2020, entre elas funcionários e prestadores de serviços, que permitem alterar as configurações e o controle de contas da rede social.
As revelações dão uma nova luz sobre os incidentes da semana passada. No último dia 15, o Twitter admitiu, após investigações internas, que os invasores utilizaram uma ferramenta interna da rede social para os ataques, cujo acesso foi obtido pelos hackers a partir de golpes de engenharia social.
À Reuters, especialistas explicam que as companhias devem reforçar o controle e a divisão de permissões em sistemas a fim de evitar incidentes de segurança, como John Stewart, ex-diretor de segurança da Cisco. A opinião é compartilhada por Edward Amoroso, ex-diretor de segurança da AT&T.
O Twitter sofreu um ataque sem precedentes na semana passada. No último dia 15, fraudes envolvendo bitcoins foram publicadas em perfis verificados de personalidades públicas, como Bill Gates Barack Obama e Elon Musk, e de empresas, como a Apple. Ao todo, 130 contas foram alvos dos hackers, segundo a rede social.
Dados de oito contas sem verificação foram baixadas por hackers a partir da ferramenta “Seus dados do Twitter”. Além disso, os invasores tiveram acesso à caixa de entrada de mensagens diretas (DMs) de 36 perfis, incluindo uma autoridade pública da Holanda. O incidente está sendo investigado pelo FBI.
O Twitter não se manifestou sobre as declarações dos ex-funcionários.
Com informações: Reuters
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