Vivo fecha acordo bilionário com novo sócio para expandir fibra óptica
Fundo canadense paga R$ 1,8 bilhão por participação de 50% da FiBrasil, que irá expandir fibra fora do estado de SP
Fundo canadense paga R$ 1,8 bilhão por participação de 50% da FiBrasil, que irá expandir fibra fora do estado de SP
A Vivo divulgou nesta terça-feira (2) um acordo comercial para expandir sua rede de fibra óptica no Brasil. Em conjunto com o fundo canadense CDQP, a operadora criou o provedor neutro FiBrasil que será responsável pela cobertura de internet fixa em 5,5 milhões de domicílios. O modelo de rede neutra também é adotado por concorrentes como TIM e Oi.
O fundo CDQD pagará R$ 1,8 bilhão por 50% de participação na FiBrasil. A Telefônica Brasil ficará responsável por 25% da empresa, enquanto a espanhola Telefónica Infra terá os demais 25%.
Na nova companhia, a Vivo irá contribuir com parte da sua rede e destinará 1,6 milhão de domicílios já cobertos (home passed) com fibra óptica. A operadora se manterá como cliente âncora da FiBrasil, mas o provedor neutro deverá atender outras empresas.
A Vivo não divulgou exatamente quais as localidades da sua rede que serão incorporadas na FiBrasil. O comunicado ao mercado esclarece que que o foco da nova empresa é atingir 5,5 milhões de lares em quatro anos, com foco em cidades médias fora do estado de São Paulo.
A companhia já havia anunciado na divulgação do balanço financeiro que mantinha negociações avançadas com um grande investidor internacional. A estratégia de encontrar um sócio para expansão de fibra óptica também foi adotada por outras operadoras como TIM e Oi.
A criação da FiBrasil é apenas mais uma forma encontrada pela Vivo para expandir a fibra óptica. Em algumas localidades de Minas Gerais, a operadora já utiliza a rede neutra da American Tower para levar a internet Vivo Fibra a municípios do interior do estado.
A Vivo ainda aposta no modelo de franquias para expandir a presença de fibra óptica no Brasil: com a alcunha “Terra conectado por Vivo Fibra”, a operadora busca empreendedores com capacidade de investimento mínimo de R$ 2,5 milhões para atender cidades pequenas ou bairros periféricos de grandes centros urbanos.
Além da Vivo, outras operadoras se movimentam para montar suas redes neutras: