WhatsApp deve limitar encaminhamento de mensagens no mundo inteiro

Limite para encaminhar mensagens no WhatsApp deve passar de 20 para 5 pessoas ou grupos em todos os países

Paulo Higa
Por
• Atualizado há 10 meses
WhatsApp (Imagem: Pexels)

Uma futura atualização do WhatsApp deverá impor um limite ainda mais restrito para encaminhar mensagens. Atualmente, é possível repassar uma mensagem para até 20 pessoas ou grupos de uma vez no Brasil; com a mudança, esse número passará para apenas cinco.

A informação vem do WABetaInfo, famoso por antecipar novidades do aplicativo de mensagens. Ele ressalta que o limite de cinco encaminhamentos já estava em vigor na Índia, mas que agora será aplicado em todos os países. A nova regra já começou a valer para algumas pessoas, conforme relataram leitores do Tecnoblog.

O WhatsApp limitou o recurso de encaminhar mensagens para combater fake news. Na Índia, a disseminação de boatos por meio do aplicativo causou a morte de 27 pessoas por linchamento. Em julho, cinco pessoas da cidade de Dhule morreram após moradores suspeitarem que o grupo queria sequestrar crianças; nos dias anteriores, notícias falsas indicavam a suposta presença de sequestradores na região.

Antes dos casos de linchamento, usuários do WhatsApp em todos os países podiam espalhar um conteúdo para até 250 chats por vez. Na época, o aplicativo informou que a Índia era “onde as pessoas encaminham mais mensagens, fotos e vídeos que qualquer outro país no mundo”, e que a mudança tinha a intenção de manter o WhatsApp um “aplicativo de mensagens privadas”.

Atualizado às 16h06.

Relacionados

Escrito por

Paulo Higa

Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.

Temas populares