A Xiaomi anunciou nesta quarta-feira (19) o Mi 6, smartphone flagship que segue a receita de bolo da fabricante chinesa: hardware para competir com os aparelhos mais caros do mercado, design com materiais sofisticados e preço bem menor que o dos concorrentes. Com Snapdragon 835, 6 GB de RAM e duas câmeras traseiras, ele será vendido na China pelo equivalente a pouco mais de 1,1 mil reais.
O Mi 6 é o sucessor do Mi 5s, que foi lançado no semestre passado. A tela IPS LCD foi mantida em 5,15 polegadas (1920×1080 pixels), a bateria aumentou para 3.350 mAh e o design agora tem bordas de metal, traseira de vidro e proteção contra água. Assim como fez a Apple, a Xiaomi removeu a entrada de 3,5 mm. Você pode ouvir música por meio de fones de ouvido sem fio; ele é o segundo aparelho do mercado com Bluetooth 5.0, depois do Galaxy S8.
As câmeras receberam upgrade: o sensor frontal tem resolução de 8 megapixels, enquanto os traseiros têm 12 megapixels, com estabilização óptica de imagem. Seguindo a tendência, a Xiaomi colocou duas lentes para obter zoom sem perda de qualidade: a principal tem abertura f/1,8 e distância focal de 27 mm, enquanto a quase teleobjetiva é uma f/2,6 de 52 mm, resultando em zoom óptico de 2x.
Como de costume, as versões do topo de linha da Xiaomi têm hardware de sobra e não custam os olhos da cara:
- 6 GB de RAM e 64 GB de espaço: 2.499 yuans (R$ 1.138)
- 6 GB de RAM e 128 GB de espaço: 2.899 yuans (R$ 1.320)
- 6 GB de RAM, 128 GB de espaço e traseira de cerâmica: 2.999 yuans (R$ 1.366)
Na China, o Mi 6 começa a ser vendido em 28 de abril. Como a Xiaomi desistiu do mercado brasileiro, o smartphone não deve aparecer de forma oficial por aqui — mas ele deve ser encontrado no seu importador mais próximo, com preços ligeiramente mais altos.