Em dezembro, o Google confirmou ao Tecnoblog que estava testando o YouTube Go no Brasil, uma versão simplificada do aplicativo que permite salvar vídeos offline. Nesta quinta-feira (1), ele foi liberado para todos os usuários.

O YouTube Go é focado em economizar sua franquia de dados. Ele avisa quantos megabytes serão consumidos ao baixar, ou apenas assistir, cada vídeo. Você pode escolher entre qualidade básica (144p), padrão (360p) ou alta (720p).

O app tem duas seções: “Início”, com os canais que você segue e sugestões do YouTube; e “Salvos”, com os vídeos que você baixou.

É possível compartilhar vídeos baixados via Bluetooth, para economizar a franquia de seus amigos ou familiares. Toque no botão de envio, na parte superior do app, e escolha “Enviar” ou “Receber”.

Vale lembrar que o app também vai baixar anúncios, para exibi-los quando você assistir o vídeo offline. “Às vezes, um vídeo tem mais de um anúncio, mas na versão offline, isso pode ser reduzido para não ocupar demais o espaço do celular do usuário, respeitando o que foi contratado pelas empresas”, diz Marcella Campos, chefe de marketing do YouTube no Brasil, ao Estadão.

Além disso, você não poderá baixar videoclipes nem músicas no YouTube Go: isso envolve uma negociação diferente de direitos autorais; e poderia canibalizar o Play Música, serviço pago de streaming do Google. Também não é possível transmitir os vídeos baixados para o Chromecast.

O YouTube Go esteve em testes desde 2016, apenas na Índia, mas agora está disponível no Brasil e em outros 130 países. Você pode baixá-lo para Android na Play Store. Se você receber uma mensagem “este app não é compatível”, calma: ele está sendo distribuído para todos aos poucos.

Com informações: Estadão, Google. Atualizado às 16h04.

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Escrito por

Felipe Ventura

Felipe Ventura

Ex-editor

Felipe Ventura fez graduação em Economia pela FEA-USP, e trabalha com jornalismo desde 2009. No Tecnoblog, atuou entre 2017 e 2023 como editor de notícias, ajudando a cobrir os principais fatos de tecnologia. Sua paixão pela comunicação começou em um estágio na editora Axel Springer na Alemanha. Foi repórter e editor-assistente no Gizmodo Brasil.