O YouTube tem reforçado algumas regras depois que Logan Paul, com mais de 15 milhões de inscritos, publicou um vídeo polêmico sobre a “floresta dos suicídios” do Japão. O serviço de vídeos, que foi criticado por demorar para tomar uma atitude contra o youtuber, terá 10 mil moderadores humanos para analisar conteúdo; e investirá US$ 5 milhões para promover bons canais.
Agora, o Google explicou como os criadores de conteúdo que prejudicam a comunidade serão punidos. A empresa deixa claro que não é permitido “violar repetidamente, gravemente ou de forma flagrante as diretrizes da comunidade”, bem como monetizar vídeos que violam as diretrizes de conteúdo adequado para publicidade, o que inclui incitação ao ódio, linguagem imprópria, violência e comportamento perigoso.
Se houver violação das diretrizes da comunidade, o Google poderá aplicar as seguintes sanções, dependendo da gravidade do caso:
- banir o criador de conteúdo do Google Preferred (que inclui os 5% dos canais mais vistos, seguidos e compartilhados do YouTube); e banir ou suspender o youtuber das produções do YouTube Red Originals;
- impedir que os vídeos do canal ganhem dinheiro com publicidade;
- remover os vídeos do canal das recomendações do YouTube na página inicial, no “Em alta” ou nas sugestões do que assistir em seguida.
Em comunicado, o Google admite que pode ter sido lento para responder às críticas no passado e que “acredita fortemente na liberdade de expressão”, mas tem a “responsabilidade de proteger toda a comunidade de criadores, espectadores e anunciantes dessas situações raras, mas muitas vezes prejudiciais”.