Fim da briga: YouTube volta ao Fire TV e Prime Video estreia no Chromecast
Amazon e Google se estranhavam há anos, com bloqueio de serviços e interrupção de vendas
Amazon e Google se estranhavam há anos, com bloqueio de serviços e interrupção de vendas
A briga entre Google e Amazon terminou oficialmente nesta terça-feira (9). O YouTube lançou um novo aplicativo para os dispositivos da Amazon, incluindo o Fire TV Stick, enquanto a Amazon está atualizando o Prime Video para suportar o Chromecast e equipamentos com Android TV.
As duas empresas se estranhavam há anos. Em 2017, o Google bloqueou o aplicativo do YouTube no Echo Show, assistente pessoal com tela de 7 polegadas, porque a implementação da Amazon estaria violando os termos de serviço. A loja de Jeff Bezos deu o troco: parou de vender diversos produtos da Nest, empresa que faz parte da Alphabet, sendo que o Chromecast já não era comercializado desde 2015.
Como forma de retaliação, o Google bloqueou o acesso ao YouTube também no Fire TV e Fire TV Stick, alegando política de reciprocidade. A Amazon chegou a fazer uma gambiarra, lançando os navegadores Firefox e Silk em seus set-top boxes com o claro objetivo de permitir o acesso à versão web do serviço de vídeos do Google e contornar o bloqueio, mas o método não trazia todos os recursos.
Pois bem: a partir desta terça-feira (9), o YouTube estará disponível oficialmente no Fire TV Stick 4K, Fire TV Cube, Fire TV Stick Basic Edition (o mesmo modelo vendido no Brasil) e Fire TV Stick de segunda geração. Smart TVs da Toshiba, Insignia, Element e Westinghouse também estão ganhando suporte oficial. Trata-se de um aplicativo completo, inclusive com comandos de voz da Alexa.
Já a Amazon vai liberar uma atualização para os aplicativos do Prime Video para Android e iOS com o objetivo de permitir o streaming em Chromecasts. O serviço de streaming da Amazon também será lançado para mais dispositivos com Android TV; até então, ele era restrito a gadgets como o Nvidia Shield, que nem chegou a ser lançado no Brasil.
Comportem-se, meninos.
Com informações: The Verge.
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