O que é um emulador de jogos?

Populares há anos entre todos os tipos de gamers, o emulador de jogos oferece conveniência na hora de curtir aquela aventura; conheça mais

Ricardo Syozi
• Atualizado há 1 ano e 8 meses

Funcionando como uma forma alternativa para jogar e conhecer títulos de diversos consoles já lançados, os emuladores caíram na graça das pessoas a partir dos anos 90 com a popularização dos computadores pessoais. A partir daí, praticamente qualquer sistema já lançado passou a ter uma contraparte em forma de software ou até mesmo hardware que consegue imitá-lo. Saiba o que é um emulador de jogos.

O que é um emulador de jogos?
Um emulador de jogos pode ser tanto um software quanto um hardware. Seu objetivo é o de imitar um console de videogame real, oferecendo uma performance similar ou até melhor do que sua contraparte.
Definição de um emulador de jogos (Imagem: Tecnoblog)

Nomes como FCEUX, RetroArch, BizHawk, entre outros, são exemplos de um emulador de jogos. Ao usar esse tipo de software, o computador/celular/dispositivo do usuário consegue agir como se fosse o console original. A partir daí, é possível curtir jogos antigos variados. O melhor: sem precisar assoprar cartucho ou limpar o CD para ver se funciona.

Como funciona um emulador de jogos?

Se tratando de hardware. Uma pessoa com conhecimento sobre o assunto pode montar uma cópia de um console usando diversas partes e chips. Além disso, há cartuchos chamados de Everdrive que basicamente emulam games diretamente pelo sistema original, por exemplo.

Porém, criar um emulador físico do zero é custoso e trabalhoso.

O mais comum é encontrar um emulador de jogos em formato de software, ou seja, a partir de um aplicativo. Há dezenas espalhados pela internet, muitos são específicos de certos sistemas, mas há aqueles que fazem o trabalho de vários consoles em um único programa.

Já a parte de rodar os games é um pouco diferente. No caso do software, não dá para o usuário simplesmente tentar encaixar um cartucho de Super Nintendo na tela de seu computador ou na entrada USB de seu celular. É aí que entram a ROM e a ISO.

Os jogos podem aparecer nesses dois formatos, sendo a ROM (Read-only memory) específica para cartuchos e a imagem ISO para CD, DVD e Blu-Ray. Quando o usuário possui esses tipos de arquivos em seu computador, ele tem basicamente uma cópia digital do jogo.

Para finalizar, a pessoa usa essa ROM ou ISO no emulador de jogos para começar a jogar diretamente em seu computador ou celular.

A qualidade acaba sendo, frequentemente, até melhor do que sua versão original. Seja por funcionar de primeira 100% das vezes, seja por oferecer uma performance mais consistente. É claro que o contrário também ocorre. Com consoles como o Sega Saturn até hoje não tendo uma emulação satisfatória, por exemplo.

emulador de jogos
Há dezenas de emuladores hoje em dia (Imagem: Unsplash / Kevin Borrill)

Sim e não.

Vale ressaltar que toda emulação de jogos é totalmente legal se o usuário tiver uma cópia oficial adquirida do game em si e quiser usar a ROM ou ISO como uma forma de backup. Por exemplo: eu tenho Super Mario 64 original em minha coleção, porém quero jogá-lo usando o aplicativo Project64 em meu computador. Eu posso fazê-lo e ninguém pode me condenar (legalmente) por isso.

Por outro lado, se a pessoa não tiver uma versão original do game, jogá-lo através de um emulador é considerado ilegal. Comercializar, distribuir e baixar ROMs e ISOs da internet são fatores considerados contra a lei. No Brasil, isso tudo é representado na Lei Nº 9.609 de 19 de fevereiro de 1998.

Sabe aquela máquina com mil jogos de vários consoles diferentes que aquele seu amigo tem em casa? Então, ela é toda feita com emuladores.

De qualquer forma, a emulação de jogos é algo totalmente difundido na cultura contemporânea. A partir disso, vai de cada pessoa definir o que considera correto ou não. Você usa emuladores? O que acha desses aplicativos? Conta pra gente!

Com informações: LifeWire.

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Ricardo Syozi

Ricardo Syozi

Ex-autor

Ricardo Syozi é jornalista apaixonado por tecnologia e especializado em games atuais e retrôs. Já escreveu para veículos como Nintendo World, WarpZone, MSN Jogos, Editora Europa e VGDB. No Tecnoblog, autor entre 2021 e 2023. Possui ampla experiência na cobertura de eventos, entrevistas, análises e produção de conteúdos no geral.