O cemitério de produtos do Google

há 2 anos e 2 meses

É o fim do Stadia. O Google anunciou que seu serviço de jogos na nuvem será encerrado em janeiro de 2023. Mas pouca gente ficou surpresa. Afinal, ao longo dos anos, a empresa ficou conhecida por puxar muitos de seus projetos da tomada. Quando algo novo do Google é anunciado, já há uma expectativa de que o produto talvez não dure muito tempo.

Mas por que a empresa, uma das maiores e mais respeitadas do mundo, age dessa forma? No episódio de hoje, aproveitamos o gancho do fim do Stadia para discutir o “jeito Google” de lançar e gerir novos produtos. Também relembramos alguns dos projetos mais interessantes, queridos e estranhos cancelados pela gigante. Então dá o play e vem com a gente!

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Participantes

Créditos

Produtor: Josué de Oliveira
Edição e Sonorização: Raquel Igne
Arte da capa: Vitor Pádua

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Escrito por

Josué de Oliveira

Produtor audiovisual

Josué de Oliveira é formado em Estudos de Mídia pela UFF. Seu interesse por podcasts vem desde a adolescência. Antes de se tornar produtor do Tecnocast, trabalhou no mercado editorial desenvolvendo livros digitais e criou o podcast Randômico, abordando temas tão variados quanto redes neurais, cartografia e plantio de batatas. Está sempre em busca de pautas que gerem conversas relevantes e divertidas.

Comentários da Comunidade

24 comentários

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Rodrigo Teixeira Dias 2 anos e 2 meses atrás

Outra ferramenta do Google que existia foi o Picasa, que podemos considerar como “o pai do Google Fotos”.

Tem também o Google Earth, que quando lançaram, foi uma febre. Tanto que tem aquele meme do moleque que foi na rua e perguntava se o outro conseguia ver ele ao vivo na ferramenta. Apesar de não se falar tanto mais nisso, ainda existe. Tanto que tinha uma versão Pro, que tinha que pagar para ter uns recursos a mais, como por exemplo, gravar um passeio com o Earth sem marca d’água (igual nas matérias dos telejornais que pegam o mapa 3D do Google e dão uma dimensão mais real do que estava acontecendo)

E vocês estavam falando na expressão “micreiro”, se tu fala “micro” hj, os mais novos vão achar que estão falando do micro-ondas. E eu estava assistindo uns comerciais antigos, apareceu uma propaganda de computadores para o dia dos pais e o vendedor: “Aqui na loja tal (não lembro o nome da loja), você vai deixar o seu pai informatizado”

Josué de Oliveira 2 anos e 2 meses atrás

Bem lembrado! Chegamos a falar em off do Picasa. Acho que ele entra num dos casos que o Higa cita no episódio: algum time maior trabalhando num projeto mais abrangente acaba absorvendo o time que trabalhava na ferramenta menor, e aí deixa de fazer sentido manter as duas.

Felipe Silva 2 anos e 2 meses atrás

O Picasa era legal, mas não faz sentido nos dias de hoje com tudo em nuvem e o google fotos tendo praticamente as mesmas ferramentas, ao meu ver foi mais uma evolução natural do programa ir para nuvem do que uma morte dele, só mataram o nome mesmo.

Healing Sienna 2 anos e 2 meses atrás

Gostava muito do Google Reader. Foi uma comoção generalizada quando ele se foi.

Lembro de outros serviços obscuros tais como o Google Buzz e o Google Wave. O Wave eu fiquei muito empolgado quando recebi o convite pro Beta, mas nunca soube como usar nem o que fazia.

centauro 2 anos e 2 meses atrás

É, 267 produtos, serviços e hardwares matados pelo Google de acordo com o Graveyard, com mais 8 com data marcada para morrer.

Nem sabia que vão acabar com o Youtube Originals esse ano também.

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