Marvel’s Avengers – Quase lá, Vingadores!

Marvel's Avengers não é um jogo imperdível, mas garante diversão de quem curte os heróis com multiplayer, apesar dos bugs

Felipe Vinha
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• Atualizado há 3 meses
Marvel’s Avengers – Quase lá, Vingadores! / Divulgação / Square Enix

Marvel’s Avengers, ou simplesmente “o jogo dos Vingadores”, enfim está entre nós. Estive aproveitando o game desde o dia 1 de setembro, quando ele foi liberado para quem recebeu o código de review da Square Enix, até o dia anterior a publicar este texto. Lançado em 4 de setembro, para PS4, Xbox One e PC, o game tem seus altos e baixos, mas um saldo final positivo, com um futuro promissor.

Quem acompanha o Tecnoblog regularmente sabe que eu também joguei uma prévia do título, em sua fase beta, no início de agosto. Naquela ocasião, gostei do que vi. A opinião não mudou, mas há ressalvas que surgiram com o lançamento do jogo completo, com servidores ligados e recebendo usuários de todo o mundo para aproveitar a nova aventura eletrônica dos Vingadores. Acompanhe meu raciocínio e entenda melhor o que achei a respeito.

Fora de sua época

O ano era 2017, bem no início, e a Marvel se uniu à Square Enix para anunciar uma novidade em seu canal do YouTube. Assim nascia The Avengers Project, como era chamado o jogo, com um breve trailer que não mostrava quase nada, a não ser por ambientes e equipamentos dos heróis destruídos. Só tínhamos 50 segundos disso e a Crystal Dynamics, produtora responsável, já avisava: “este jogo vai demorar para sair!”.

Naquela época, o Marvel Studios, do cinema estava prestes a iniciar a Fase Três. Filmes como Guardiões da Galáxia Vol. 2 ou Thor Ragnarok ainda não estavam nos cinemas. Vingadores: Guerra Infinita ainda era um sonho extremamente distante.

É importante frisar que a citação ao cinema é necessária por conta da extrema importância e influência que esta mídia tem para outros produtos que a Marvel lançou dentro e fora dos quadrinhos. Dado o sucesso do “MCU”, o Universo Cinematográfico Marvel, jogos, gibis e até desenhos animados passaram a ter formatação específica para o que era visto na telona.

E com Marvel’s Avengers não foi diferente. É verdade que ele chegou ao mercado mais de um ano após a conclusão da Fase Três, depois que passamos por Vingadores: Ultimato, mas tudo aqui “respira” o cinema. Passando por estilo gráfico, apresentações, elenco de personagens e o estilo de narrativa. Mas há uma parte importante do cinema, e do pano de fundo da Marvel como empresa, que está estampado no jogo.

Apresentando Kamala Khan

Marvel’s Avengers conta a história de Kamala Khan, uma jovem paquistanesa que é fã dos Vingadores e sonha em conhecê-los um dia. Para isso, participa de um concurso de fanfics que a leva diretamente ao “Aeroportaviões” da organização SHIELD durante o chamado “Dia V”, uma comemoração para os maiores heróis da Terra.

Marvel's Avengers / Reprodução / Felipe Vinha
Kamala Khan

Neste interim, Kamala não apenas conhece os Vingadores, como também presencia sua queda. Em um ataque terrorista orquestrado pela IMA, Ideias Mecânicas Avançadas, a jovem inala a Névoa Terrigêne, fruto de experimentos conduzidos internamente pela SHIELD com espiões da IMA, que a transforma em algo mais, uma Inumana.

A partir daí a história se desenvolve. Os Vingadores se separam, mas ao longo do enredo Kamala sai em uma busca para reencontrá-los e reformar a equipe. Mais tarde a própria jovem se tornaria a Ms. Marvel, heroína capaz de esticar seus braços, pernas e o próprio tamanho, graças aos poderes inumanos

Tudo é muito próximo dos quadrinhos, inclusive a origem da Kamala como escritora de fanfics e seus poderes ligados aos Inumanos. Até mesmo sua fascinação pela Capitã Marvel é citada logo na introdução da história, e isso é um belo ponto positivo.

Marvel's Avengers / Reprodução / Felipe Vinha
A crise após o Dia V

O foco da história de Kamala também está em resgatar outros Inumanos com poderes especiais que foram sequestrados pela IMA e seus capangas. Pessoas capazes de cuspir fogo, gerar gelo com as mãos, abrir portais, ter pele de monstro… Bem, isso definitivamente te lembra alguém, certo?

Sim, mutantes. Os mesmos que formam grupos dos X-Men.

Inumanos Versus X-Men

Por muitos anos a franquia X-Men foi propriedade da Fox, e não da Marvel ou da Disney, sua “empresa guarda-chuvas”. A tal compra da Fox pela Disney, que começou em 2018 e se concluiu em 2019, ainda era um sonho distante e alvo de muitos rumores, mas nada concretizado ou sequer imaginado de concreto.

Assim, enquanto não tinha os direitos dos personagens, o que a Marvel fez foi “minar” os X-Men de algumas formas, a começar pelos quadrinhos. Inventou-se que personagens mutantes não eram mais… Mutantes, mas sim Inumanos. Desta forma, abria-se um leque de oportunidades para utilizar estas figuras nos cinemas, sem necessariamente ter que comprar a Fox ou esbarrar em direitos autorais.

Marvel's Avengers / Reprodução / Felipe Vinha
Por anos, X-Men foram da Fox

Até mesmo figuras clássicas, como Feiticeira Escarlate e Mercúrio, que foram mutantes desde sua concepção, passaram a ser considerados Inumanos durante algum tempo – e não tente entender este rolo, estou citando mais como uma forma de exemplificação. A ideia era que os Inumanos fossem uma saída legal para um problema de muitas camadas.

Por qual motivo viajei até explicar estes pormenores entre Fox, Disney, Marvel e mutantes?

Acontece que Marvel’s Avengers é fruto desta época, e parece ter sido lançado tarde demais. O jogo começou a ser desenvolvido em 2016, em boa parte do seu desenvolvimento, a diretriz era que Inumanos eram os mutantes da Marvel e fim de papo. Agora, quando finalmente foi lançado, em 2020, isto não é mais um problema. Temos os X-Men de volta aos quadrinhos com força total, a Fox é totalmente parte da Disney e filmes com estes personagens serão lançados pelos próximos anos.

Marvel's Avengers / Reprodução / Felipe Vinha
Inumanos e X-Men chegaram a brigar, inclusive, nas HQs

Lançar o jogo com foco onde a história mostra inumanos como os mutantes dos quadrinhos parece um cenário desatualizado.

E isso denuncia um problema principal de Marvel’s Avengers. Além de parecer um jogo datado conceitualmente, também escancara como a Marvel vem tratando algumas de suas propriedades intelectuais fora dos cinemas.

Tudo é propaganda

Já faz algum tempo que jogos co-produzidos pela Marvel não passam de um panfleto de propaganda para seus planos do cinema. Um exemplo extremamente pertinente é Marvel vs. Capcom Infinite, lançado pela Capcom em 2017, também no auge de tudo que citei no texto até agora. O game foi tão mal recebido pelos fãs que teve seus planos de conteúdo extra cancelados e foi enterrado na memória dos jogadores apaixonados por games de luta.

Acontece que Infinite era basicamente uma grande propaganda do cinema. Uma indicação bem forte disso é que o jogo não trazia qualquer personagem dos X-Men – novamente por conta do imbróglio que expliquei há alguns parágrafos. Um dos produtores da Capcom chegou a expressar declarações públicas de que “os fãs mais novos não sabem quem são os X-Men”, para justificar a decisão.

Marvel's Avengers / Reprodução / Felipe Vinha
Você lembra de Marvel vs. Capcom Infinite?

Tenha em mente que se tratava de um jogo da série Marvel vs. Capcom, que nasceu de um crossover entre X-Men com Street Fighter e que, por anos, trouxe inúmeros lutadores mutantes. Entre eles tínhamos alguns dos personagens mais famosos de toda a Marvel, como Wolverine, só para citar um.

Com Marvel’s Avengers isso se repete um pouco. E é um incômodo, de certa forma, pois deixa tudo “pasteurizado”. Quase todos os personagens centrais fazem parte da mesma formação original dos Vingadores do cinema, exceto Gavião Arqueiro, que ficou de fora do game, mas chegará via DLC.

A outra exceção pode ser Kamala Khan, mas só até você lembrar que a personagem vai estrelar um seriado no Disney+ e será uma peça-chave nos cinemas da Marvel pelos próximos anos. Logo, o jogo prepara seu terreno.

É necessário explicar isso, e ter escrito estes parágrafos enormes sobre brigas de bastidores entre empresas gigantes, pois um jogo vai muito além de jogabilidade e gráficos. Há sensações contextos, cenários e sensações. E a sensação de jogar Marvel’s Avengers é a mesma de pagar para assistir uma enorme propaganda da Marvel dos cinemas.

E os quadrinhos?

Se você leu minha prévia publicada aqui, no Tecnoblog, deve se lembrar que exaltei o beta por parecer mostrar muitos elementos em comum com os quadrinhos e celebrar mais os quadrinhos do que o cinema. Por isso, minhas afirmações neste texto, até agora, podem parecer contraditórias em relação ao que foi dito por lá.

Não é o caso.

Ao jogar o game completo, continuei satisfeito neste sentido, mas uma coisa não anula a outra. Apesar de ser uma peça enorme de propaganda cinematográfica, Marvel’s Avengers tem um grande apelo para os fãs dos gibis, seja por pequenas referências que só os leitores pescarão ou conteúdo extra e colecionável.

Marvel's Avengers / Reprodução / Felipe Vinha
Há muito das HQs dentro do jogo

Isso, de verdade, se mantém. São dezenas de revistas em quadrinhos que você coleta ao longo da aventura, que concedem bônus aos seus heróis. Além disso, várias missões fazem referências a acontecimentos das HQs, nomes, personagens obscuros, a começar pelo próprio vilão do enredo, o MODOK, que não foi usado nas telonas.

Na verdade, o início do jogo, mostrando Kamala como uma legítima leitora de quadrinhos, passa o sentimento exato de quem também é leitor ou leitora, ao poder participar de uma convenção sobre seus heróis e personagens favoritos. Apesar de tudo, a natureza do que são os Vingadores e do que representa a Marvel estão bem presentes, neste sentido.

Mas tudo bem. Cinema, quadrinhos, polêmicas explicadas… E quanto ao restante? O jogo é bom? Vamos nessa.

Avante, ou nem tanto

Marvel’s Avengers é um jogo em terceira pessoa, com jogabilidade voltada para pancadaria e exploração de mapas e missões. Por trás desta camada, ele é um “Jogo-serviço”. Mas o que é isso?

Um “jogo-serviço” é o nome dado a games que têm a intenção de funcionar a longo prazo. Com atualizações constantes, dispensando lançamento de sequências anuais como acontece com, por exemplo, FIFA ou Call of Duty.

Na verdade, como também mencionado na prévia, a principal inspiração de Avengers é Destiny, da Bungie. Se essa era uma impressão forte no beta, no jogo final ela fica ainda mais clara do que se pode imaginar.

Marvel's Avengers / Reprodução / Felipe Vinha

Tudo aqui remete a Destiny. O robô Fantasma que acompanha o jogador no game de tiro aqui é substituído por Jarvis, a inteligência artificial-mordomo de Tony Stark. Os itens que são encontrados no mapa das missões têm as mesmas variações de cores, os equipamentos funcionam de forma exata. Até mesmo o Quimera, o porta-aviões voador dos Vingadores, funciona como a Torre de Destiny. É tudo igual, no sentido literal.

Isso funciona bem ao passar uma certa similaridade para quem já está acostumado com todo o esquema de Destiny. Quem está “chegando agora”, porém, vai achar tudo super-confuso.

Menus mil, itens de nomes diversos, lojas que não possuem diferenças claras entre si. Marvel’s Avengers tem lá suas 15 horas de duração da campanha, mas pode aumentar para 50 se o jogador tiver que parar para ler e entender tudo, menu por menu, personagem vendedor ou personagem de missão, entre outros textos que aparecem na tela, sempre de maneira confusa.

Marvel's Avengers / Reprodução / Felipe Vinha
Alguns menus podem ser confusos…

Neste sentido, Avengers não foi feliz ao tentar imitar Destiny. Enquanto tudo isso também está presente no jogo da Bungie, lá é bem mais natural e organizado, até por estar mesclado ao ambiente futurista. Aqui parece forçado. Confuso. Truncado.

Mas calma, nem tudo está perdido. Marvel’s Avengers brilha de verdade em dois importantes pontos: jogabilidade e multiplayer.

Agora sim, avante!

Marvel’s Avengers é um jogo divertido. Sua jogabilidade em terceira pessoa funciona bem, os ambientes exploráveis favorecem vários estilos e cada personagem luta de maneira diferente em relação ao outro, apesar de existirem similaridades.

Durante minha aventura, gostei particularmente de controlar a Viúva Negra e o Capitão América, que possuem estilos mais “rápidos” de combate e se adequam mais ao tipo de game que gosto mais de jogar. Quem preferir algo mais bruto pode curtir o Hulk ou Kamala Khan. Quem gosta de jogar voando e mirando em coisas para atirar, o Homem de Ferro é uma excelente opção.

Marvel's Avengers / Reprodução / Felipe Vinha
Cada personagem se comporta de maneira diferente

A grandeza da jogabilidade mora na variedade de combos e habilidades que os personagens podem usar em seus combates. Árvores de habilidade estão disponíveis para melhorias e elas possuem muitas opções. No chamado “endgame”, quando estamos bem avançados no jogo, os golpes ficam completos, se encaixando de forma bela entre um ataque e outro, sem dar muitas chances aos inimigos.

Os oponentes não são tão variados quanto deveriam, mas cada nova fase da campanha apresenta tipos diferentes de vilões, todos em favor da IMA, claro. Há inimigos com escudo, que atira, que paralisam, que deixam os personagens atordoados… E tudo funciona muito bem. A dificuldade no nível Normal é bem alta e não vai ser raro você ter que voltar uma parte da fase ou do combate, quando eventualmente perder em uma luta.

O multiplayer também é outro ponto positivo, como já mencionei. É claro que ele é bem melhor quando aproveitado com amigos. Jogar com desconhecidos não vai ter dar a melhor experiência possível, já que vai ser comum que um jogador saia da partida no meio e deixe seu personagem na mão – e não parece ter algum tipo de punição para isso.

Marvel’s Avengers / Reprodução / Felipe Vinha

É uma pena também que o multiplayer não seja Cross-Play. Como é cooperativo, seria uma ótima opção. Ainda assim, funciona. As conexões entre jogadores são rápidas e aproveitar as fases com o grupo completo de personagens – até quatro no máximo – é muito mais divertido do que sozinho, ainda que a dificuldade se mantenha a mesma.

Problemas vingativos

Mas Marvel’s Avengers também tem outros problemas que, somados com os problemas já mencionados, torna impossível taxar este jogo como “Imperdível”, especialmente frente a outras ofertas de lançamento que teremos neste final de 2020.

Infelizmente, neste início de lançamento, o game veio extremamente bugado. Há problemas visíveis e constantes. Bonecos que ficam presos no cenário. Personagens que se tornam invisíveis ao trocar de skin. Bugs que impedem que avancemos uma fase e precisa voltar tudo para recuperar o “savegame”, entre outros.

É bem complicado falar de bugs pois se trata de um jogo totalmente online que será atualizado de maneira constante. É possível que, dias depois de esta análise ser publicada, estes problemas nem existam mais. Mas, ainda assim, é necessário registrar que o game chegou às lojas com este tipo de empecilho, do tipo que nenhum jogador gosta, aliás.

Marvel’s Avengers / Reprodução / Felipe Vinha
O jogo não é livre de bugs

Não vou entrar no mérito da monetização, que é, sim, passível de críticas, mas a verdade é que Marvel’s Avengers não obriga ninguém a gastar nada para terminar a aventura principal ou para jogar o multiplayer. Apenas o preço comum do jogo. Os personagens extras também serão gratuitos, ainda que seus itens adicionais não sejam, então a questão monetária acaba se equilibrando.

Em termos gráficos também existem alguns bugs aqui ou ali. Cabelos que não se comportam direito em alguns ambientes, cenários que ficam piscando enquanto os personagens conversam. Mas Marvel’s Avengers não é um jogo feio. Está condizente com um Destiny, por exemplo, ainda que não seja comparável a qualquer The Last of Us.

Vivemos no Brasil, né?

A crítica que fiz ao jogo durante a fase beta também funciona para o jogo final. A localização oficial de Marvel’s Avengers optou por não traduzir nomes dos personagens e de equipes, o que é um absurdo.

Assim, Homem de Ferro é Iron Man. Vingadores é Avengers. Viúva Negra é Black Widow. E por aí vai.

Nas redes sociais algumas pessoas mencionam uma espécie de “padronização” que a Marvel pretende seguir. Esta informação não é confirmada e ela nem faz tanto sentido assim. Afinal, temos filmes com os nomes traduzidos. Quadrinhos com mais de 40 anos em publicação no País e também com nomes em português.

Marvel's Avengers / Reprodução / Felipe Vinha
Até mesmo o quadrinho oficial do jogo está totalmente em português…

Não é só desrespeitoso com o nosso idioma como também deixa a jogatina com uma sensação bem estranha. Não fica nada natural ouvir um personagem falando “vamos ajudar os Avengers” ou “Eu sou Iron Man”. É fora da realidade, vai contra a acessibilidade e é também fora de qualquer contexto que não seja uma mera preferência artística de quem mandou deixar assim.

Marvel, Disney ou sei lá quem for o responsável por isso: vivemos no Brasil. Estes personagens possuem nomes localizados em português há anos. Vamos fazer um esforço para melhorar nesse aspecto, que tal?

Apesar dos pesares, a dublagem está em um bom nível. A maioria dos personagens usa a mesma voz que é vista nos cinemas, como Marco Ribeiro no papel de Tony Stark/Homem de Ferro. Os fãs que preferem jogar em português se sentirão satisfeitos ao menos neste aspecto.

Conclusão

Marvel’s Avengers é um jogo legal. Um pouco fora de sua época, é verdade. Bastante influenciado pela máquina de marketing em prol do cinema, de fato. Com alguns problemas de jogabilidade e muitos bugs iniciais, com certeza. Mas diverte.

O que importa de verdade, que é durante as fases, multiplayer e jogabilidade na hora da pancadaria heróica, funciona bem. É legal controlar estes personagens icônicos e formar equipes com outras pessoas via Internet, ainda que seja mais indicado jogar com amigos.

Marvel’s Avengers / Reprodução / Felipe Vinha

Estou bem ansioso para ver que tipo de conteúdo extra a Square Enix e a Crystal Dynamics vão trazer para dentro do game, mas, ao mesmo tempo, também peço para que estes problemas sejam reparados o quanto antes, via atualizações que o game deve receber.

É um jogo com bastante potencial e com bastante conteúdo para durar muito. Com algum polimento ele pode ser a diversão de muita gente pelos próximos meses. Se você está incerto ou incerta de comprar agora, no lançamento, é plenamente compreensível. Mas fique de olho e veja como Marvel’s Avengers vai evoluir. Lá para a frente este pode ser um game totalmente diferente.

Prós

  • Bom elenco de personagens
  • Dublagem com bons dubladores
  • Multiplayer diverte bastante
  • A jogabilidade é certeira

Contras

  • Muitos bugs
  • Gráficos também com bugs
  • Nomes dos heróis em inglês
  • Tudo comercial demais
Nota Final 7
Áudio
6
Desafio
7
Diversão
7
Inovação
6
Jogabilidade
9
Replay
7
Visual
7

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Autor(a)

Felipe Vinha

Felipe Vinha

Ex-autor

Felipe Vinha é jornalista com formação técnica em Informática. Já cobriu grandes eventos relacionados a jogos, como a E3, BlizzCon e finais mundiais de League of Legends. Em 2021, ganhou o Prêmio Microinfluenciadores Digitais na categoria entretenimento. Foi autor no Tecnoblog entre 2020 e 2022, escrevendo principalmente sobre games e entretenimento. Passou pelos principais veículos do ramo, e também é apresentador especializado em cultura pop.