Firefox: há 10 anos testando até onde sua memória RAM vai

Rafael Silva
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• Atualizado há 1 semana

Essa semana um dos navegadores mais usados do planeta completa 10 anos de idade. O Firefox, liberado pela Mozilla no dia 23 de setembro de 2002 (parabéns atrasado vale, né?), surgia na web na forma do navegador de nome Phoenix, que trazia o tímido número de versão 0.1 e pesava meros 8 MB. Nas suas incríveis funcionalidades, estavam listadas coisas como: “busca por favoritos e histórico” e “barra de ferramentas customizável”.

História do logo do Firefox | Crédito: Wikipédia

Antes de ter o nome que leva hoje, o Firefox passou por problemas de marca. Seu nome inicial, Phoenix, não foi muito bem aceito pela empresa americana Phoenix Technologies. Sua segunda tentativa de nome, Firebird (escolhido em 2003), dessa vez causou a ira dos integrantes do projeto Firebird, uma base de dados gratuita. Foi somente em fevereiro de 2004 que o nome Firefox foi finalmente adotado. No mesmo ano, curiosamente 9 meses depois, nascia a versão 1.0 do navegador.

Desde então a Mozilla se esforça para fazer do Firefox uma ótima alternativa aos navegadores-padrão dos sistemas, o Internet Explorer no Windows e Safari no OS X. E na minha opinião, é um trabalho louvável e que está bem equiparado com o que a concorrência está fazendo, apesar de vez ou outra o navegador dar seus tropeços no gerenciamento de memória RAM – algo que acabou marcando seu nome. Atualmente, uso o Firefox como navegador principal e o Chrome como secundário.

Para quem gosta de nostalgiar profundamente, a primeira versão ainda pode ser baixada e instalada, como aponta o site Webmonkey. Nesse diretório FTP da Mozilla ainda estão disponíveis as duas versões liberadas na época: uma para Windows e outra para Linux.

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Rafael Silva

Rafael Silva

Ex-autor

Rafael Silva estudou Tecnologia de Redes de Computadores e mora em São Paulo. Como redator, produziu textos sobre smartphones, games, notícias e tecnologia, além de participar dos primeiros podcasts do Tecnoblog. Foi redator no B9 e atualmente é analista de redes sociais no Greenpeace, onde desenvolve estratégias de engajamento, produz roteiros e apresenta o podcast “As Árvores Somos Nozes”.

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