Adobe aumenta preços da Creative Cloud no Brasil; planos começam em R$ 43/mês

Adobe Creative Cloud fica mais cara no Brasil para pessoas físicas, estudantes e professores; preços aumentam entre 18% e 29%

Felipe Ventura
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• Atualizado há 2 anos e 4 meses
Foto por Alexander Pahn/Pixabay

A Adobe está deixando a suíte Creative Cloud mais cara no Brasil para pessoas físicas, estudantes e professores: os preços aumentaram entre 18% e 29% dependendo do plano. O kit básico de fotografia, que inclui Photoshop e Lightroom, agora custa R$ 43/mês no plano anual. Se você quiser usar um programa avulso como Illustrator, Premiere Pro ou After Effects, terá que pagar até R$ 135/mês.

Os preços da Adobe Creative Cloud seguiam inalterados no Brasil desde pelo menos 2017. A empresa disse que iria deixar seus produtos mais caros a partir de fevereiro de 2019, mas os valores para novos clientes só foram alterados este mês.

“Na medida em que a Adobe Creative Cloud continua a evoluir e ser aprimorada, nós iremos elevar os preços”, explica a empresa. “Desde o lançamento da Creative Cloud mais de seis anos atrás, nós lançamos seis novos aplicativos — Adobe XD CC, Dimension CC, Character Animator CC, Photoshop Lightroom CC, Adobe Spark com recursos Premium e o Premiere Rush CC.”

E quem não assina a Creative Cloud inteira? A Adobe diz que “os clientes de aplicativo único também se beneficiaram da adição do Adobe Spark com recursos Premium e do Adobe Portfolio em seus planos”.

Preços também aumentam para escolas e universidades

Escolas e universidades também terão aumento: a licença para Todos os Apps saltará de R$ 120/mês por usuário para R$ 149/mês no plano anual.

Até mesmo os preços para empresas vão aumentar, mas por enquanto a Adobe está oferecendo 40% de desconto: por exemplo, o plano Todos os Apps custa R$ 215/mês no plano anual dentro dessa oferta. (Antes o valor normal era R$ 244/mês.)

Vale notar que a Creative Cloud oferece até três opções de pagamento: existe o plano mensal, que pode ser cancelado a qualquer momento e é um pouco mais caro; o plano anual parcelado em 12 vezes; e o plano anual em uma só parcela.

Quais são os preços da Adobe Creative Cloud para 2019?

A seguir, reunimos os preços novos e antigos para pessoas físicas, estudantes e professores.

Para pessoas físicas

  • Fotografia (Photoshop, Lightroom e Lightroom Classic): R$ 43/mês no plano anual, totalizando R$ 516/ano (antes R$ 35/mês e R$ 420/ano)
  • Aplicativo individual:
    • Photoshop, Illustrator, InDesign, Premiere Pro (com Premiere Rush) ou After Effects:
      • R$ 135/mês no plano mensal (antes R$ 105/mês)
      • ou 90/mês no plano anual, totalizando R$ 1.080/ano (antes R$ 71/mês e R$ 852/ano)
      • ou uma parcela de R$ 1.032/ano (antes R$ 852/ano)
    • Premiere Rush ou Adobe XD:
      • R$ 43/mês no plano mensal (antes R$ 35/mês)
      • ou uma parcela de R$ 516/ano (antes R$ 420/ano)
  • Todos os Apps:
    • R$ 340/mês no plano mensal (antes R$ 265/mês)
    • ou R$ 224/mês no plano anual, totalizando R$ 2.688/ano (antes R$ 175/mês e R$ 2.100/ano)
    • ou uma parcela de R$ 2.580/ano (antes R$ 2.100/ano)
  • Todos os Apps + Adobe Stock: R$ 348/mês no plano anual, totalizando R$ 4.176/ano (antes R$ 280/mês e R$ 3.360/ano)

Estudantes e professores

  • Todos os Apps (apenas plano anual):
    • R$ 86/mês no primeiro ano, totalizando R$ 1.032/ano (antes R$ 71/mês);
    • R$ 124/mês após esse período, totalizando R$ 1.488/ano (antes R$ 105/mês).

É possível cancelar um plano anual, mas você terá que pagar uma taxa de rescisão antecipada de 50% sobre as parcelas que faltam pagar. Por exemplo, se você sai do Creative Cloud faltando 4 meses, terá que pagar multa equivalente a 2 parcelas.

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Felipe Ventura

Felipe Ventura

Ex-editor

Felipe Ventura fez graduação em Economia pela FEA-USP, e trabalha com jornalismo desde 2009. No Tecnoblog, atuou entre 2017 e 2023 como editor de notícias, ajudando a cobrir os principais fatos de tecnologia. Sua paixão pela comunicação começou em um estágio na editora Axel Springer na Alemanha. Foi repórter e editor-assistente no Gizmodo Brasil.

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