Processadores da AMD estarão em tablets e notebooks com Android e Chrome OS

Paulo Higa
• Atualizado há 8 meses

A AMD anunciou ontem que começará a desenvolver processadores para tablets e notebooks com Android e Chrome OS. É uma posição diferente da apresentada em janeiro, durante a CES 2013, quando a empresa afirmou que não estava interessada no Android e concentraria seus esforços nos tablets com Windows 8.

Lisa Su, gerente geral de negócios da AMD, declarou na Computex, em Taiwan, que a empresa acredita no Windows 8 e “está muito comprometida” com o sistema operacional da Microsoft, mas também “enxerga um mercado para Android e Chrome OS se desenvolvendo”.

A executiva lembra que a AMD, além de produzir chips x86, está trabalhando com a arquitetura ARM, permitindo que vários sistemas operacionais funcionem com os processadores da empresa. Em outubro de 2012, a AMD anunciou que fabricaria chips ARM, mas eles seriam exclusivos para servidores de cloud computing e centros de dados, logo, não chegariam ao usuário final.

Ainda não sabemos quando os tablets com Android e processador AMD chegarão ao mercado. Também não há informações sobre possíveis smartphones com os chips da empresa – a Intel entrou de cabeça nesse mercado há pouco tempo e conseguiu fazer sucesso, especialmente com o Motorola RAZR i.

A AMD fabrica alguns chips para tablets, como os da linha Temash, que podem consumir apenas 3,9 W e permitem autonomia de até oito horas de navegação na web, mas eles foram pensados para dispositivos com Windows 8, contando inclusive com suporte a DirectX 11.

Com informações: PCWorld.

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Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.