Na lista das 25 piores senhas de 2014, “123456” continua no topo
Sai ano, entra ano e “123456” continua sendo a combinação mais popular para senhas. Em 2014 não foi diferente. É o que revela o mais novo levantamento da SplashData, empresa que desenvolve softwares de segurança.
Analisando bases de senhas vazadas na América do Norte e Europa Ocidental, a companhia libera, desde 2011, um ranking com as 25 combinações mais perigosas usadas no ano anterior. Além de “123456”, a lista de 2014 conta com outras sequências bastante manjadas, como “qwerty”, “abc123” e “111111”. Mas há também novidades:
- 123456 (não mudou de posição)
- password (não mudou)
- 12345 (subiu 17 posições em relação ao ranking anterior)
- 12345678 (perdeu uma posição)
- qwerty (perdeu uma)
- 1234567890 (não mudou)
- 1234 (subiu nove)
- baseball (nova)
- dragon (nova)
- football (nova)
- 1234567 (perdeu quatro)
- monkey (subiu cinco)
- letmein (subiu uma)
- abc123 (perdeu nove)
- 111111 (perdeu oito)
- mustang (nova)
- access (nova)
- shadow (não mudou)
- master (nova)
- michael (nova)
- superman (nova)
- 696969 (nova)
- 123123 (perdeu doze)
- batman (nova)
- trustno1 (perdeu uma)
Todas estas senhas são bastante utilizadas por serem fáceis de lembrar. Mas o preço da conveniência é alto: populares que são, estas combinações podem ser testadas por pessoas mal-intencionadas tentando invadir um sistema ou uma conta de e-mail, por exemplo. Mais do que isso, podem ser “descobertas” quase que instantaneamente por técnicas de força bruta.
Elaborar senhas fortes e decorá-las são tarefas maçantes, mas enquanto não houver meios de proteção melhores e tão viáveis quanto, o jeito é dedicar algum tempo a elas.
Evitar combinações sequenciais, nomes ou palavras que podem ser encontradas no dicionário é um começo. O ideal é que a senha misture letras maiúsculas e minúsculas, números e caracteres especiais.
Para quem busca praticidade, é possível ainda recorrer a serviços como LastPass e 1Password. Com auxílio de um app ou não, é recomendável também utilizar autenticação em dois passos sempre que esta opção estiver disponível.
Na lista da SplashData, ao menos há uma boa notícia (ou uma notícia “menos pior”): os pesquisadores constataram que as 25 senhas mais perigosas de 2014 representaram 2,2% das combinações expostas identificadas. É a menor porcentagem desde que o ranking começou a ser elaborado, sugerindo que as pessoas estão, aos poucos, se tornando mais cuidadosas.