Microsoft está recebendo ajuda da Adobe para desenvolver o Spartan
A Microsoft quer mesmo se desvencilhar da imagem negativa que o Internet Explorer construiu nos últimos anos. Para tanto, até ajuda externa está sendo aceita: recentemente, a companhia revelou que a Adobe está contribuindo com o desenvolvimento do Project Spartan.
Essa parceria faz parte da decisão da Microsoft de se aproximar de comunidades e entidades que ajudam a moldar as tecnologias usadas na web. Isso significa que a companhia está, mais do que nunca, disposta a adotar padrões abertos que já são muito bem aceitos em outros navegadores.
É aí que a Adobe entra em cena: a companhia está ajudando a Microsoft a aperfeiçoar o Spartan em áreas como disposição de elementos, tipografia, movimento e design gráfico. Em uma etapa recente, a Adobe já havia cooperado com o suporte a recursos de CSS usados para exibição de gradientes e mesclagem de cores.
Se considerarmos o seu histórico, a contribuição da Adobe não chega a surpreender. A companhia é uma grande colaboradora de motores de renderização como WebKit, Blink e Gecko. Por que nunca houve nada similar em relação ao Internet Explorer? Porque, como a própria Microsoft reconheceu, a cultura interna da companhia dificultava a aproximação de outras organizações.
O resultado não poderia ter sido outro: embora o Internet Explorer tenha melhorado substancialmente nas últimas versões, sempre esteve passos atrás em vários aspectos quando comparado aos navegadores rivais.
Esta é só a fase inicial. Como que para dizer que mudou de vez o seu comportamento “centralizador”, a Microsoft prometeu relatar nos próximos meses as contribuições que outras organizações vêm dando ao Spartan e ao Windows 10 em si.