Se não conseguir, tente novamente. Esse parece ser o mantra seguido pela empresa norueguesa de software Opera, que re-enviou a versão para iPhone do Opera Mini para a AppStore. No passado ele havia sido rejeitado pela Apple por ‘duplicar funcionalidade do iPhone’ ou ‘usar frameworks privados’ ou alguma das outras 17 desculpas-padrão que os desenvolvedores vez ou outra recebem.

Dessa vez, os programadores se certificaram que nenhuma regra do acordo da SDK havia sido ferida durante a “fabricação” do programa e só depois enviaram a nova versão. Jon von Tetzchner, co-fundador da Opera Software, disse que sua empresa “se esforçou para criar um navegador customizado, estilizado, rico em funções e com alta taxa de resposta”. Segundo ele, o Opera Mini chega a ser até 5 vezes mais rápido do que o Safari disponível no iPhone OS. Veja o vídeo do navegador em funcionamento logo abaixo.

Como forma de colocar pressão na empresa da maçã, a Opera também criou um contador que indica há quanto tempo o Opera Mini foi enviado para aprovação da equipe de avaliação da AppStore. Além disso, eles também criaram um concurso que premiará com um iPhone a pessoa que adivinhar com melhor exatidão quanto tempo o processo vai demorar.

No momento da publicação desse post, o relógio ainda não passou de 1 hora. Já prevendo a lentidão do processo, o pessoal da Opera tratou de colocar no contador um espaço para contar os dias.

[Atualização às 14:08]: Segundo o comentário do Patrick da Opera Brasil, essa é a primeira vez que o aplicativo será enviado para análise da AppStore. O que me deu a entender que ele já havia sido criado e rejeitado foi esse artigo do The New York Times, jornaleco mal informado. =P

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Rafael Silva

Rafael Silva

Ex-autor

Rafael Silva estudou Tecnologia de Redes de Computadores e mora em São Paulo. Como redator, produziu textos sobre smartphones, games, notícias e tecnologia, além de participar dos primeiros podcasts do Tecnoblog. Foi redator no B9 e atualmente é analista de redes sociais no Greenpeace, onde desenvolve estratégias de engajamento, produz roteiros e apresenta o podcast “As Árvores Somos Nozes”.