Estudantes criam Diaspora, o “Facebook com privacidade”

Rafael Silva
• Atualizado há 8 meses

Se você é um daqueles paranoicos por privacidade e acha espera que o Google não encontrará todos os detalhes da sua vida uma hora ou outra, provavelmente deve ter parado de usar o Facebook nas últimas semanas. A rede social foi alvo de fortes críticas devido às mudanças de configurações de privacidade ativadas por ela. Alguns até chegaram a deletar suas contas, com medo de que os dados pessoais parassem nas mãos erradas.

Pensando nesse público que ainda gosta de manter seus dados protegidos, um grupo de quatro estudantes da universidade de Nova Iorque decidiu criar uma rede social que tivesse todas as opções de privacidade que o Facebook tirou dos seus usuários. E para soar ainda mais interessante e ainda cutucar o concorrente, resolveram chamá-la de Diaspora, nome dado ao movimento de relocação geográfico de um povo.


A idéia dos estudantes é criar uma rede decentralizada de dados, em que o próprio usuário controla todos os dados que são publicadas, incluindo fotos, vídeos e notas. Usuários teriam a opção de usar seus próprios servidores como o local de armazenamento desses dados e a comunicação entre eles teria um alto nível de criptografia, impedindo o acesso de pessoas não autorizadas.

Por enquanto o projeto ainda está em fase de angariar fundos. Os estudantes utilizaram uma página no site Kickstarter para juntar os investimentos e lá eles avisam que o projeto só seria iniciado caso 10 mil dólares fossem angariados até o dia 1º de junho.

No momento de publicação desse post, o projeto já tinha mais de 2 mil apoiadores e levantou mais de 85 mil dólares no total. Então, hooray! Diaspora is a go! Até mais, Facebook e obrigado pelos peixes.

Com informações: Techcrunch

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Rafael Silva

Rafael Silva

Ex-autor

Rafael Silva estudou Tecnologia de Redes de Computadores e mora em São Paulo. Como redator, produziu textos sobre smartphones, games, notícias e tecnologia, além de participar dos primeiros podcasts do Tecnoblog. Foi redator no B9 e atualmente é analista de redes sociais no Greenpeace, onde desenvolve estratégias de engajamento, produz roteiros e apresenta o podcast “As Árvores Somos Nozes”.