Microsoft lança Office 2010 no país
A capital paulista foi palco, nessa quarta-feira, do lançamento da suíte de aplicativos Office 2010. Os novos aplicativos chegam aos países depois de muita espera e atraso de quarenta dias em relação à data de lançamento nos Estados Unidos. De novidade, temos uma integração melhor com a web e com a nuvem (pela qual Steve Ballmer é obcecado).
Durante o evento de apresentação do produto, a Microsoft Brasil mostrou alguns números bastante interessantes do produto: por exemplo dos 9 milhões de usuários interessados no Office 2010 Beta, 260 mil eram brasileiros. Ainda no país, 92% dos computadores têm uma suíte de produtividade instalada usam Office – são dados da Fundação Getúlio Vargas, mas a MS não disse quantos Offices são originais.
O destaque do novo Office, a meu ver, é o PowerPoint: o aplicativo ganhou novas transições que finalmente podem concorrer com aquelas presentes no Keynote. Além disso, o programa tem edição de vídeos diretamente dentro do ambiente do aplicativo, o que facilita muito a vida de quem não sabe usar um Adobe Premiere ou Sony Vegas para fazer corte simples em um vídeo.
Outro aplicativo interessante é OneNote, que serve para tomar notas como se fosse um caderno. No Office 2010, usuários dele poderão sincronizar as notas com a nuvem, por meio do Windows Live. Com isso, os documentos poderão ser acessados mesmo que não haja um computador com Office disponível (a conexão com a internet e um browser decente são requisitos mínimos, é evidente).
Repetindo o mantra de Steve Ballmer, o gerente de marketing e negócios da Divisão de Produtividade e Colaboração da companhia, Eduardo Campos de Oliveira, afirmou que o Office Web Apps está aí para ficar. O usuário poderá optar por utilizar apenas a versão gratuita e baseada na web do Office, mas terá à sua disposição edições e intervenções mais simples. Para Oliveira, o ideal é que o consumidor tenha a combinação Office 2010 + Office Web Apps.
As ribbons – faixas – que foram introduzidas no Office 2007 continuam inalteradas, mas com melhorias, no Office 2010. Conforme me explicaram, há uma resistência inicial à nova interface do Office quando estamos falando de usuários do Office 2003, mas a curva de aprendizado está muito melhor com a nova versão. De novo somente o Backstage, dentro do menu Arquivo, que permite acesso rápido a vários ajustes.
O Office 2010 é oferecido ao usuário final em três combinações distintas:
- Office 2010 Home & Student – R$ 199 (Word, Excel, PowerPoint e OneNote)
- Office 2010 Home & Business – R$ 499 (Word, Excel, PowerPoint, OneNote e Outlook)
- Office 2010 Professional – R$ 1.399 (Word, Excel, PowerPoint, One Note, Outlook, Publisher e Access)
Para estudantes e usuários domésticos, o Home & Student é o mais interessante: são 200 reais, mas com direito a 3 licenças do produto. No entanto, a MS Brasil esclareceu que essas licenças só podem ser usadas em PCs localizados na mesma residência. Ou seja: se você é universitário, não pode se juntar a mais dois colegas e comprar o pacote (com cada um pagando apenas R$ 66).
Para quem trabalha com textos extensos, outro bom motivo para adotar o Office 2010 é devido à correção nativa do que for escrito para o que o Acordo Ortográfico manda. Mas quem é contra o Acordo – como o Juarez, da equipe TB – pode configurar os aplicativos para que utilizem as configurações de revisão de texto anteriores a ele.
O Office 2010 pode ser encontrado em mais de 5 mil pontos de vendas, e será pré-instalado (ainda que versão Starter…) em computadores Dell, HP, Positivo, Itautec e Megaware. E fique de olho no Tecnoblog. Em breve teremos coisas bacanas ligadas ao Office. 😉
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