O Google nunca escondeu de ninguém que quer fazer do YouTube um serviço que não depende somente dos vídeos enviados pelos próprios usuários. Tudo bem que faz quatro anos que a empresa foi comprada, mas até agora os passos rumo a esse caminho foram poucos. Para tentar melhor as coisas, agora a empresa liderada por Eric Schmidt está de olho em um estúdio com um acervo considerável.

Estou falando da Miramax. Ela não faz filmes exatamente arrasa-quarteirões, mas até que tem no seu portfolio algumas boas produções. A empresa foi colocada à venda pela Disney pelo valor simbólico de pouco mais de meio bilhão de dólares. Reza a lenda que a venda será concretizada até o início de dezembro, com a Filmyard levando a empresa e todos os filmes produzidos por ela. São preciosidades como Pulp Fiction e Kill Bill.

O Google entra nessa história porque já está negociando com a Filmyard para ter o direito de explorar os títulos da Miramax na internet. A intenção da gigante das buscas é colocar essas produções no YouTube, para que mais usuários possam consumir conteúdo profissional diretamente a partir do site de vídeos.

A busca pela profissionalização dos vídeos do YouTube não é nova e tem um motivo: o Google enxerga nesse caminho uma oportunidade para lucrar mais com o site. Acredite se quiser, até hoje o YouTube se mantém no vermelho, depois de ter sido comprado por US$ 1,65 bilhão.

Não está lembrando da Miramax? Essa é uma cena de Kill Bill que você tem que ver:


(YouTube)

Com informações: Yahoo News

Thássius Veloso

Thássius Veloso

Editor

Thássius Veloso é jornalista especializado em tecnologia, setor que cobre há mais de 12 anos. Participou das principais feiras e noticiou os maiores acontecimentos do mercado de eletrônicos de consumo, TI e inovação. Ganhou o Prêmio Especialistas em duas ocasiões e foi indicado diversas vezes ao Prêmio Comunique-se. Também atua como palestrante e como comentarista do canal de TV por assinatura GloboNews. Tem passagem pelo portal TechTudo e pela rádio CBN. Já apareceu no Jornal Nacional, da TV Globo, e fez colaborações com a revista Galileu e o jornal O Globo.

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