“Devo, não nego. Pago quando puder”. Com esse lema, uma americana vem rolando faz tempo uma dívida que tinha relacionada ao empréstimo para pagar o carro. Ficou uma dívida de US$ 362, que ela não paga desde o ano passado. Eis que a empresa contratada para executar a dívida da mulher começou a entrar em contato de uma maneira ainda incomum para esse tipo de cobrança: via Facebook.
A Mark One Financial, da Flórida, entrou em contato com Melanie Bechanam por meio da rede social que mais cresce no mundo. Não bastasse isso, a empresa também mandou mensagens para amigos e contatos da sra. Bechanam, pedindo que avisassem a ela para entrar em contato com a financeira, a fim de resolver uma dívida pendente.
Sentindo-se invadida, a sra. Bechanam entrou na justiça e ganhou o direito de não ser mais incomodada na rede social. Ainda que o serviço tivesse sido contratado pela internet, a empresa em questão não pode se utilizar de um serviço virtual para entrar em contato com a pessoa, ainda mais de forma pública.
Os advogados da americana alegaram que a firma de cobranças invadiu a privacidade da cliente ao procurá-la por meio da rede social. Por sua vez, a Mark One Financial afirmou que seus funcionários são instruídos a procurar devedores nas redes e mídias sociais somente quando não respondem às tentativas de contato por telefone e por correspondência convencional.
A que ponto nós estamos chegando? Daqui a pouco o banco vai publicar no seu mural do Orkut que você parcelou determinada conta e não pagou.
Com informações: Huffington Post.