YouTube lança recurso de correção automática de vídeos

Após fazer upload de vídeo, serviço sugere melhorias de imagem.

Paulo Higa
Por

Muitos softwares de edição de imagem possuem um recurso de correção automática para facilitar a vida dos usuários preguiçosos práticos. Se a sua câmera fotográfica não for das melhores, com apenas um clique é possível corrigir brilho, contraste e nitidez da foto. Agora o YouTube levou a mesma ideia para os vídeos.

A novidade é uma funcionalidade a mais para o editor de vídeos, lançado em junho de 2010. O editor contém ferramentas para cortar partes indesejadas e adicionar músicas de fundo livres de direitos autorais. Também é possível girar a imagem — útil se você filmou com uma câmera de celular na orientação errada. No ano passado a ferramenta ganhou recursos de estabilização de vídeo e alteração das características da imagem.

Confirme a operação e seja feliz para sempre.

A partir de agora, o próprio YouTube sugerirá melhorias. Após enviar um vídeo para os servidores do Google, os algoritmos detectam se a imagem está escura ou trêmula e aconselham ao usuário a utilização do recurso de estabilização e do aumento de brilho. No aviso, o vídeo alterado é exibido ao lado do original, facilitando a comparação. Se achar que ficou bom, clique no botão para salvar as alterações.

Como o vídeo original continua salvo, é possível utilizar a ferramenta sem medo. A qualquer momento, se necessário, basta ir ao editor e restaurar as configurações originais ou aplicar efeitos. Caso o vídeo seja enviado a partir de um dispositivo móvel, você será avisado das melhorias quando acessar posteriormente o YouTube em seu computador.


(Vídeo do YouTube)

Com informações: The Next Web.

Paulo Higa

Editor-executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. Trabalha no Tecnoblog desde 2012, viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. É coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.

Relacionados

Relacionados