Mais compacto e com Wi-Fi integrado, Slingbox M1 chega ao Brasil em 2015

Slingbox transmite o sinal da TV pela internet para você assistir aos canais preferidos em qualquer lugar

Paulo Higa
• Atualizado há 1 ano e 7 meses
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O Slingbox 350, simpática caixinha que distribui o sinal da sua TV por assinatura pela internet para permitir que você assista aos seus canais preferidos em qualquer lugar, ganhou recentemente um sucessor, o Slingbox M1. A Flex, representante da Sling Media no Brasil, afirma que o novo modelo já está em fase de nacionalização. No entanto, quem quiser comprá-lo terá que esperar até o ano que vem.

Mais compacto que o modelo antigo, o Slingbox M1 tem Wi-Fi integrado e dispensa o cabo Ethernet. Ele se conecta ao decodificador da sua TV por assinatura e ao roteador wireless para transmitir o sinal de vídeo para a internet. Dessa forma, você pode assistir ao vivo a uma partida de futebol em um canal fechado mesmo que esteja bem longe de casa, por exemplo — basta ter uma conexão disponível.

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Conversei hoje com Decio Libertini, diretor da Flex, sobre o Slingbox M1. Segundo o executivo, o novo modelo já está em “fase de nacionalização”, ou seja, o software está sendo traduzido para o português do Brasil e adaptado para os decodificadores nacionais. Posteriormente, como o Slingbox M1 tem Wi-Fi, o produto também precisará ser enviado para homologação pela Anatel.

Libertini descartou a possibilidade do Slingbox M1 chegar às lojas brasileiras este ano. A expectativa é lançá-lo no primeiro trimestre de 2015. Ainda não há preço definido, mas a previsão é manter o patamar do modelo antigo — o Slingbox 350 foi lançado por 799 reais. Questionei se o preço não era muito salgado. Decio afirmou que, por ser um produto importado, a incidência de impostos é alta. Há planos para que o Slingbox seja produzido na fábrica da Flex em Manaus, o que reduziria significativamente o preço, mas o baixo volume de vendas ainda não permite a fabricação nacional.

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No momento atual do mercado, em que a ESPN e alguns canais abertos, como a TV Gazeta (SP) e a RedeTV, disponibilizam suas transmissões pela internet, comentei sobre a tendência do Slingbox ficar cada vez menos relevante com o tempo. “É claro que isso não é bom para os nossos negócios, mas o Slingbox leva sua TV para onde você estiver, sem limite. É diferente. Você tem acesso a todos os canais, não apenas um, e pode aproveitar todos os recursos da TV por assinatura”, disse Libertini, lembrando do NOW, serviço de TV sob demanda da NET. O Slingbox permite o uso desses diferenciais porque possui um emissor de infravermelho integrado, que simula um controle remoto.

Enquanto o Slingbox M1 não chega, o Slingbox 350 está sendo vendido no Brasil e, recentemente, passou por algumas promoções — hoje, é possível encontrá-lo por 599 reais, 200 a menos que o preço de lançamento. Por causa de restrições na saída HDMI com decodificadores de algumas operadoras de TV por assinatura dos Estados Unidos, a Flex decidiu que o Slingbox 500, modelo mais avançado, não será lançado no Brasil.

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Paulo Higa

Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.