Xiaomi Mi Band 5 vs Mi Band 6: qual comprar?

Mi Band 5 e Mi Band 6 compartilham o mesmo design e bateria, mas a versão de 2021 traz tela maior e SpO2; veja se vale o upgrade

Darlan Helder
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• Atualizado há 1 ano
Xiaomi Mi Band 5 vs Mi Band 6: qual comprar? (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)
Xiaomi Mi Band 5 vs Mi Band 6: qual comprar? (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A Mi Band 6 já foi oficializada pela Xiaomi. Agora, donos de Mi Band 5 começam a se questionar se vale realmente migrar para a geração atual. A quinta versão, lançada em 2020, ganhou tela maior e, enfim, adotou o tão aguardado carregador magnético. Mas a Mi Band 6, que foi apresentada em março de 2021, recebeu um visor ainda maior e trouxe o oxímetro, para medir a saturação de oxigênio no sangue.

Ambos os dispositivos continuam monitorando a sua frequência cardíaca, a sua noite de sono e o seu condicionamento físico. Qual é o melhor para você hoje? É o que vamos descobrir neste comparativo. É importante ressaltar que o objetivo não é definir quem vence e sim mostrar as reais diferenças entre elas para você tomar a melhor decisão de compra.

Comparativo Xiaomi Mi Band 5 vs Mi Band 6 em vídeo

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A Xiaomi Mi Band 5 e a Mi Band 6 foram adquiridas pelo Tecnoblog no varejo. Para mais informações, acesse tecnoblog.net/etica.

Design

Xiaomi Mi Band 5 e Mi Band 6 (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Xiaomi Mi Band 5 e Mi Band 6 (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Começando pelo visual, podemos ver que a Xiaomi não mexeu muito no projeto da sexta geração. As duas trazem o mesmo formato de pílula, são resistentes à água em até 50 metros de profundidade e a correia é de TPU. A grande diferença, depois da tela, é o peso: a Mi Band 6 pesa 24 gramas, enquanto a antecessora, 22 gramas. Evidentemente, não é uma diferença absurda, o que também significa que ambas continuam confortáveis, até mesmo para dormir.

Os gadgets estão disponíveis com pulseiras coloridas (amarelo, laranja, azul, oliva e marfim). O mais legal é que você já encontra opções de aço, metal e modelos esportivos para comprar.

Tela

Xiaomi Mi Band 6 (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Xiaomi Mi Band 6 (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

A Xiaomi sempre aumentou o visor da pulseira a cada ano. Notemos: a Mi Band 2 tinha 0,42 polegada, a Mi Band 3, 0,78 polegada e a Band 4, 0,95 polegada. A quinta geração foi equipada com um painel AMOLED de 1,1 polegada com resolução 294×126 pixels. Já a Mi Band 6 tem uma tela AMOLED de 1,56 polegada e resolução 486×152 pixels. Os dois vestíveis podem atingir 450 nits de brilho.

Xiaomi Mi Band 5 (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Xiaomi Mi Band 5 (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Em outras palavras, os mostradores do wearable atual aproveitam melhor a tela grande e, consequentemente, exibem mais informações, assim como os smartwatches. O mostrador principal concentra atalhos que levam ao monitor de batimentos cardíacos, ao contador de passos, ao PAI (Personal Activity Intelligence), bem como ao menu de previsão do tempo. Já o brilho e a definição dos ícones são decentes nos dois dispositivos.

Rastreamento fitness

Xiaomi Mi Band 6 (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Xiaomi Mi Band 6 (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Em rastreamento fitness, a Mi Band 5 tem 11 modos de treino, incluindo caminhada, corrida, natação, yoga, elíptico, remo, entre outros. Já a smartband de 2021 tem todos os exercícios da antecessora e acrescenta pilates, badminton, basquete, zumba, alongamento e mais. Ambas são capazes de registrar o seu treino e deixam tudo salvo no aplicativo Mi Fit. Os gadgets, no entanto, não têm GPS integrado, portanto são dependentes do celular para registrar as rotas durante as corridas e caminhadas.

Confira abaixo a lista completa de atividades da Mi Band 5 e da Mi Band 6:

Atividades Mi Band 5: corrida ao ar livre; esteira; ciclismo; ciclismo indoor; caminhada; elíptico; remo; yoga; pular corda; natação; exercício.

Atividades Mi Band 6: corrida ao ar livre; esteira; caminhada; ciclismo; ciclismo indoor; remo; elíptico; natação; yoga; pular corda; exercício; dança; fitness interior; ginástica; HIIT; treino fundamental; alongamento; stepper; pilates; basquete; voleibol; tênis de mesa; badminton; críquete; boliche; boxe; treino livre; dança de rua; zumba; patinagem no gelo interior.

Recursos de saúde

Xiaomi Mi Band 6 (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Xiaomi Mi Band 6 (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

No acompanhamento de saúde, os dois produtos da Xiaomi podem monitorar a sua frequência cardíaca, o nível de estresse, a qualidade do seu sono e o ciclo menstrual. Mas a Mi Band 6 se destaca nesse quesito, pois oferece oxímetro de pulso, para medir a saturação de oxigênio no sangue. Esse recurso geralmente aparece em relógios inteligentes mais caros, como Apple Watch Series 6, Samsung Galaxy Watch 3 e Huawei Watch GT 2 Pro.

No Mi Fit a experiência não muda. Você terá acesso a todas as métricas coletadas e esses dados podem ser compartilhados com o Apple Health (no iOS) ou com o Google Fit, para quem está no Android.

Recursos de smartwatch

Notificações na Mi Band 5 (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Notificações na Mi Band 5 (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Em recursos de smartwatch, elas continuam parecidas, mas a Mi Band 6 ganha pontos neste quesito por alguns detalhes. Antes de falar deles, reforço que ambas exibem notificações, permitem controlar músicas, definir lembretes, alarme, checar as previsões meteorológicas e funcionam como obturador de câmera. Infelizmente, as versões globais não têm assistente virtual nem NFC para pagamentos por aproximação.

O diferencial da sexta geração, que eu citei anteriormente, é a exibição de caracteres especiais que a versão anterior não suporta. Além disso, ela passou a mostrar emojis populares; alguns ainda não são compatíveis, mas já temos aqui um importante avanço.

Bateria

Novo método de carregamento da Mi Band 5 (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Novo método de carregamento da Mi Band 5 (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

No último tópico, os dois devices estão equipados com uma bateria de 125 mAh e a autonomia varia conforme o uso. Ou seja, quanto mais recursos você ativar, mais energia as pulseiras vão gastar. A Xiaomi diz que a pessoa consegue 14 ou até 20 dias de uso; esses números caem consideravelmente se todas as funcionalidades estiverem atuando.

Nos meus testes, mesmo compartilhando a mesma célula, eu percebi que a Mi Band 5 tem uma autonomia melhor. Com todos os recursos ativados, eu consegui usar a Band 5 por mais de 8 dias, enquanto a versão atual aguentou apenas seis dias. Como a Mi Band 6 passou por um upgrade na tela, seria justo aumentar a capacidade da bateria também, mas infelizmente a Xiaomi não deu atenção a isso. Quem sabe na próxima geração, não é?

Xiaomi Mi Band 5 vs Mi Band 6: qual comprar?

Xiaomi Mi Band 6 (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Xiaomi Mi Band 6 (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Em tese, a Xiaomi Mi Band 6 é a melhor opção para a maioria das pessoas. Ela ganha pontos pela tela maior, por entregar 30 modos de treino e por ter sensor SpO2 que, embora não seja muito confiável como eu comentei durante o review do produto, é um recurso extra importante. Tudo isso, no entanto, não quer dizer que a antecessora não valha mais a pena. Tanto a Mi Band 5 como a Mi Band 6 são ótimas companheiras para monitorar o seu treino e o condicionamento físico. Em saúde, elas contam com um sensor de frequência cardíaca confiável, o monitoramento do sono é detalhado e o acompanhamento de estresse funciona bem.

Xiaomi Mi Band 5 (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Xiaomi Mi Band 5 (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Analisando o custo-benefício, em junho de 2021, quando este comparativo foi publicado, o varejo pede cerca de R$ 200 pela quinta versão e a Mi Band 6 aparece por R$ 100 a mais. Portanto, se você está chegando agora no mundo das smartbands, faz mais sentido investir no modelo atual que tem mais recursos. Caso esteja na versão anterior, eu recomendo analisar se realmente vale a pena fazer o upgrade. Por outro lado, quem está nas versões 2, 3 ou 4, atualizar a pulseira agora pode ser um bom negócio.

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Darlan Helder

Ex-autor

Darlan Helder é jornalista e escreve sobre tecnologia desde 2019. Já analisou mais de 200 produtos, de smartphones e TVs a fones de ouvido e lâmpadas inteligentes. Também cobriu eventos de gigantes do setor, como Apple, Samsung, Motorola, LG, Xiaomi, Google, MediaTek, dentre outras. No Tecnoblog, foi autor entre 2020 e 2022. Ganhou menção honrosa no 15º Prêmio SAE de Jornalismo 2021 com a reportagem "Onde estão os carros autônomos que nos prometeram?", publicada no Tecnoblog. 

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