BNDES se une a bancos de China e Rússia para adotar blockchain

O acordo também inclui bancos de Índia e África do Sul, os outros dois países dos Brics

Victor Hugo Silva
Por
• Atualizado há 2 anos e 4 meses
Foto por Agência Brasil

O blockchain é um tema de grande interesse para bancos, que têm buscado usar a tecnologia em seus projetos. O mais novo deles envolve o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), que assinou um memorando de entendimento com bancos dos Brics.

A intenção é adotar aplicações que usem blockchain e DLT, sigla para “tecnologia de ledger distribuído”, o sistema de registro das transações. Com o acordo, o BNDES se unirá a bancos de desenvolvimento dos outros países que integram o bloco: Rússia, Índia, China e África do Sul.

Mais especificamente, o banco brasileiro fez o acordo com o State Corporation Bank for Development and Foreign Economic Affairs (Vnesheconombank), da Rússia; o Export-Import Bank of India (Exim Bank); o China Development Bank (CDB); e o Development Bank of Southern Africa Limited (DBSA).

Válido por cinco anos, o acordo teve suas bases definidas entre 25 e 26 de julho, durante a 10ª Cúpula dos Brics, em Joanesburgo, na África do Sul. Ele prevê o uso das tecnologias no financiamento de infraestrutura e em outros setores de interesse dos bancos.

Ao permitir que os recursos sejam rastreados mais facilmente, o blockchain deverá ajudar a melhorar a transparência e a eficiência dos projetos realizados pelos bancos.

Este não é o primeiro acordo do BNDES que prevê o uso do blockchain. Em fevereiro, a empresa fez uma parceria com o banco alemão KfW para ter “maior controle do ciclo de vida das operações financeiras do Fundo Amazônia”.

Com informações: BDNES.

Receba mais sobre BNDES na sua caixa de entrada

* ao se inscrever você aceita a nossa política de privacidade
Newsletter
Victor Hugo Silva

Victor Hugo Silva

Ex-autor

Victor Hugo Silva é formado em jornalismo, mas começou sua carreira em tecnologia como desenvolvedor front-end, fazendo programação de sites institucionais. Neste escopo, adquiriu conhecimento em HTML, CSS, PHP e MySQL. Como repórter, tem passagem pelo iG e pelo G1, o portal de notícias da Globo. No Tecnoblog, foi autor, escrevendo sobre eletrônicos, redes sociais e negócios, entre 2018 e 2021.

Relacionados