Google Classroom melhora detecção de plágio em textos de alunos

Google Classroom ganha melhorias em relatório de originalidade para detectar plágio em textos de alunos com mais precisão

Bruno Gall De Blasi
Por
• Atualizado há 2 anos e 4 meses
Google Classroom (Imagem: Bruno Gall De Blasi/Tecnoblog)
Google Classroom (Imagem: Bruno Gall De Blasi/Tecnoblog)

O Google reforçou a apuração de plágio em textos de alunos enviados pelo Google Classroom. A companhia anunciou, nesta quarta-feira (2), a detecção de símbolos de diferentes alfabetos ou sistemas de escrita ao gerar relatórios de originalidade pela plataforma que reúne os estudantes em uma sala de aula online.

Google Classroom incrementa detecção de plágio

O incremento no Classroom se concentra no relatório de originalidade, que compara um arquivo do Google Docs de um aluno com páginas da web e livros para verificar se há plágio. Com a atualização, o sistema ganha um reforço para evitar que os estudantes despistem a detecção de cópias indevidas ao reconhecer caracteres diferentes.

“Às vezes, os alunos trocam caracteres específicos por símbolos semelhantes para enganar a tecnologia de detecção de plágio. Por exemplo, se a letra “a” for substituída pelo símbolo grego ‘⍺’ ou pelo símbolo cirílico ‘α’, uma atribuição plagiada pode não ser detectada como tal”, explicaram em uma publicação no blog do Google Workspace.

As melhorias começaram a ser liberadas em contas do G Suite for Education e Enterprise for Education e de usuários autônomos do Classroom e Tarefas desde quarta-feira, 2 de dezembro de 2020. Segundo o Google, assinantes do Google Workspace e G Suite Basic, Business e Nonprofits não terão acesso à novidade.

Com informações: Google Workspace Updates

Receba mais notícias do Tecnoblog na sua caixa de entrada

* ao se inscrever você aceita a nossa política de privacidade
Newsletter
Bruno Gall De Blasi

Bruno Gall De Blasi

Ex-autor

Bruno Gall De Blasi é jornalista e cobre tecnologia desde 2016. Sua paixão pelo assunto começou ainda na infância, quando descobriu "acidentalmente" que "FORMAT C:" apagava tudo. Antes de seguir carreira em comunicação, fez Ensino Médio Técnico em Mecatrônica com o sonho de virar engenheiro. Escreveu para o TechTudo e iHelpBR. No Tecnoblog, atuou como autor entre 2020 e 2023.

Relacionados